A leishmaniose cutânea é uma doença que se desenvolve na pele, transmitidos ao homem e a outros hospedeiros vertebrados pelos flebotomíneos, conhecidos como mosquitos-palha. A doença é muito conhecida por se desenvolver em cachorros, e acredita-se que o animal pode transmiti-la ao homem, o que não é verdade. De 2 a 3 semanas após a picada do mosquito, uma pequena elevação avermelhada surge na pele. Ela aumenta de tamanho até criar uma ferida coberta por uma crosta ou secreção.
A leishmaniose não é contagiosa. A forma de contágio é a picada do mosquito-palha. Estar em contato com algum portador da doença não oferece risco de contágio.
Existe um tipo mais severo da doença, a chamada leishmaniose visceral. Este tipo da doença agride diversos órgãos internos, em especial o fígado, o baço e a medula óssea. A leishmaniose visceral se dá principalmente em crianças de até dez anos; sendo menos freqüente após esta idade. Ela é uma doença de longa evolução. sua duração pode variar entre o período de alguns meses até um ano.
Os sintômas da leishmaniose viceral são: febre irregular prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Como prevenir a doença?
Não existe uma vacina contra a leishmaniose. A melhor maneira de prevenção é evitar que hajam focos do mosquito vetor. Mantenha terrenos e quintais limpos, sem acúmulo de entulhos, lixo ou folhas. Em áreas de grande risco, utilize telas de proteção e repelentes contra o mosquito.
Caso você suspeite de estar sofrendo com a doença, procure um médico, que pedirá exames laboratoriais para identificar e diagnosticar com precisão. O tratamento deve ser iniciado o mais precoce possível para evitar que a doença se desenvolva. Seu médico saberá indicar os melhores medicamentos, dependendo do grau e do tipo de leishmaniose que você apresente.
Fonte: Minha vida, Medicina práica.
