Clínica Geral

7 Principais doenças que afetam o trabalhador brasileiro

Por Redação Doutíssima 12/12/2013

É através do trabalho que contribuímos com a sociedade e somos recompensados financeiramente, realizando um esforço físico ou intelectual. Porém, nem todo emprego é digno e seguro, havendo o risco de acidentes ou de contágios de doenças. Às vezes, o problema é a própria função ou a falta de condições de segurança e equipamentos, por puro desleixo de alguns patrões. Saiba quais são as principais doenças ocupacionais no Brasil:

 

 

Trabalhadores

 

 

 

 

 

 

 

 

LER

As Lesões por Esforço Repetitivo são uma série de problemas físicos, como por exemplo a tendinite, tenossinovite e também a bursite. Aparecem com mais frequência nos operários de fábricas, que trabalham todos os dias, durante anos, com os mesmos movimentos. Passar horas em frente a um computador também pode causar complicações. O recomendado aos trabalhadores é a realização de várias pausas durante o horário de trabalho e a realização de exercícios de alongamento durante as pausas.

 

Lombalgia

Doença ocupacional muito comum provocada por excesso de esforço físico e pela forma inadequada de efetuar algumas atividades – como por exemplo, carregar peso erguendo-o de forma errada. Entre os sintomas mais comuns estão as dores na região lombar, que podem se estender até as pernas. A lombalgia aguda é intensa e aparece logo depois de uma atividade física. A crônica normalmente atinge pessoas de idade avançada, causando dores mais leves, mas quase sempre presentes.

 

Problemas de visão

Comuns na maioria dos trabalhadores que realizam expediente noturno, pois durante a noite o corpo altera sua produção de hormonal, reduzindo a capacidade de algumas de suas funções. Como estas horas não são destinadas ao sono, pode ocorrer um desgaste em excesso. Trocar a noite pelo dia também não colabora para uma recuperação ideal. Por isso, o trabalhador corre o risco de ser afetado pela conjuntivite, catarata ou até perder completamente a visão.

Câncer e males de radiação

As doenças mais graves causadas pelo trabalho são as causadas por radiações. A exposição a raios X e gama podem gerar uma modificação na produção de células. As ondas ultravioleta, infravermelha, de rádio e micro-ondas, podem afetar órgãos internos (no caso dos testículos, comprometem a fertilidade ou a potência sexual). Entre as doenças mais graves está o câncer, que pode afetar a pele, os pulmões ou outros órgãos. Trabalhadores da construção civil são os mais facilmente prejudicados, pois lidam com aparelhos de solda e similares, e outros trabalhadores que lidam com equipamentos radioativos sem a proteção necessária.

Asma ocupacional

A asma ocupacional pode ser contraída pela inalação de várias partículas (de madeira, algodão, produtos pesados e couro) e é uma doença respiratória grave. Os mais vulneráveis são os funcionários de indústrias têxteis e químicas, construção civil, aterros sanitários e pessoas que lidam com lixo hospitalar. Os sintomas são: tosse constante, chiados no peito e falta de ar. A doença pode se agravar, provocando paradas respiratórias agudas. O uso de máscaras e equipamentos especiais são extremamente necessários para evitar a contaminação.

Estresse ocupacional

Símbolo negativo do ritmo caótico das grandes cidades e das sociedades modernas, é diagnosticada em praticamente todas as atividades profissionais. Excesso de carga horária, horários inapropriados, assédio moral ou sexual, baixa remuneração ou ausência de materiais para o exercício da profissão são algumas das causas mais frequentes. Provocam com frequência um comportamento agressivo e ansioso e até mesmo problemas gastrointestinais – mas a doença pode se manifestar de diferentes formas.

Depressão e distúrbios mentais

As doenças de domínio mental são cada vez mais comuns e são cada vez mais diagnosticadas de forma precisa. Este tipo de doença pode surgir quando as condições de trabalho e a pressão psicológica são tão precárias que acabam por agravar o estresse ocupacional. O paciente pode apresentar distúrbios ainda mais graves – como a fobia social, a depressão e a síndrome do pânico. Entre os profissionais mais atingidos estão os operadores do sistema financeiro, professores, policiais, jornalistas e atendentes de telemarketing.