Clínica Geral

Confuso com cores? Você pode ser portador do daltonismo. Saiba mais!

Por Redação Doutíssima 07/07/2014

O daltonismo é um problema genético e atinge cerca de 180 milhões de pessoas no mundo inteiro. Para este público, a definição das cores é complexa e que traz impactos no seu dia a dia.

Diferentes graus de daltonismo

Médicos distinguem vários graus de severidade quanto ao daltonismo. Na maioria dos casos, a pessoa não consegue distinguir a cor vermelha ou verde. Os casos de daltonismo completo são raros, que é quando os pacientes atingidos conseguem distinguir somente vários graus de cinza. A condição é hereditária e óculos e lentes de contato não ajudam.

daltonismo

Confusão com as cores vermelha e verde traz riscos aos motoristas daltônicos. Foto: Shutterstock

O mundo à parte do daltonismo

A maioria das pessoas considera normal a capacidade de enxergar a vida em cores. Elas cuidam para que as cores de suas roupas combinem, tem apetite quando veem um delicioso morango vermelho e alegram-se com todas as cores da natureza.

Porém, para aproximadamente 180 milhões de pessoas no mundo, essa percepção de cores fica parcialmente ou completamente oculta. Elas têm uma deficiência em reconhecer outras cores que não o vermelho e o verde e sua capacidade de visualizar cores é bastante reduzida, ou até mesmo nula. São os portadores de daltonismo.

Pessoas com capacidade normal de visualização de cores conseguem misturar as três cores espectrais (vermelho, verde e azul) e criam as demais. Os cones, que são responsáveis por esta ação, são células sensoriais na retina, que atuam somente durante o dia. Contudo, nem todo daltonismo é igual e o termo é aplicado para diferentes deficiências. Especialistas distinguem entre as seguintes condições:

1. Daltonismo na deficiência na visão de cores

Pacientes apresentam uma habilidade limitada no reconhecimento de determinados tons. Todas as células sensoriais, os cones vermelhos, verdes e azuis estão presentes na retina, no entanto, somente alguns operam incorretamente – em geral, os cones responsáveis pela visualização do verde. Tecnicamente, o termo é deuteranomalia e, de acordo com os médicos, pessoas com deficiência de vermelho sofrem de protanomalia.

2. Daltonismo parcial

Nesse tipo de daltonismo, ocorre a falta de algumas células sensoriais. Sendo assim, as pessoas acometidas possuem somente dois tipos de cones funcionando. A visualização de cores é significantemente reduzida e, por vezes, pode ser perigoso para motoristas quando a habilidade de visualizar o vermelho for comprometida ou ausente. Também, quando há neblina, por exemplo, eles só enxergarão preto ao invés da luz traseira vermelha do veículo que está à frente.

3. Daltonismo completo

Distúrbio conhecido como acromatopsia, este daltonismo é raríssimo. As pessoas não assimilam nenhuma nuance de cor e são muito sensíveis à luz. Estão sempre no “modo noturno” e só conseguem perceber contornos pouco nítidos no escuro.

O que causa o daltonismo

Tanto o daltonismo congênito quanto a deficiência de visão de cor inata, são causados por um defeito genético. Homens, geralmente, são acometidos mais frequentemente do que as mulheres. É comum casos de pessoas que não conseguem enxergar determinadas cores desde o nascimento, ou que apenas enxergam poucas cores e, muitas vezes, não tem consciência disso.

Geralmente o problema de daltonismo só é constatado quando o ambiente alerta para a questão. A doença pode ser diagnosticada com diferentes testes de cor.

 

 

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