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Bebê: cuidados com o sol

Por Redação Doutíssima 10/02/2014

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Houve uma época na qual as crianças que ficavam bronzeadas devido a horas brincando no sol quente de uma tarde de verão eram consideradas saudáveis e crianças que eram pálidas por ficar muito tempo dentro de casa eram consideradas ‘doentes’. Os raios do sol, de acordo com a crença, eram tão bons quanto torta de maçã e tão restauradores quanto uma semana no campo.

Para se assegurar de que sua criança não sofra as consequências do excesso de sol, tenha em mente os seguintes fatos e dicas sobre cuidados com o sol.

Fatos sobre cuidados com o sol:

  1. Bebês são particularmente propensos a queimaduras de sol por causa de sua pele sensível. Um único caso sério de queimadura de sol durante a infância dobra o risco do câncer de pele mais perigoso, o melanoma maligno. Mesmo um bronzeado aparentemente inocente sem queimar nos primeiros anos foi associado a carcinomas de células basais e de células escamosas, os tipos mais comuns de câncer de pele, assim como a um envelhecimento prematuro da pele. Acredita-se que o sol é responsável por pelo menos 90% de todos os cânceres de pele, a maioria dos quais poderia ter sido evitada.
  2. Não existe bronzeado seguro, por mais gradual que seja. Um bronzeado artificial feito antes de tomar sol também não protege a pele contra danos maiores.
  3. Indivíduos com pele branca e cabelos e olhos claros são mais suscetíveis, mas ninguém está imune aos efeitos perigosos dos raios solares.
  4. O nariz, os lábios e as orelhas são as partes do corpo mais suscetíveis a danos provocados pelosol.
  5. A intensidade do sol é maior, portanto os raios são mais perigosos, entre 10 da manhã e 3 da tarde (ou entre 11 da manhã e 4 da tarde no horário de verão).
  6. 80% da radiação solar passa pela cobertura das nuvens. Portanto, a proteção é necessária tanto em dias nublados quanto em dias claros.
  7. Água e areia refletem os raios do sol, aumentando o risco de danos à pele e a necessidade de proteção na praia, piscina ou lago.
  8. A pele molhada permite que mais raios ultravioleta penetrem do que a pele seca – então, proteção extra é necessária na água.
  9. Calor extremo, vento, altitude alta e proximidade da Linha do Equador também acentuam os perigos dos raios de sol, então, tome mais precauções nessas condições.
  10. Neve no chão pode refletir o bastante dos raios de sol em um dia claro que causam queimaduras de sol.
  11. Evite expor bebês com menos de seis meses de idade ao sol forte, particularmente no pico da intensidade do sol no verão ou em climas quentes durante o ano todo. Proteja as crianças com um guarda-sol no carrinho.
  12. Reaplique o protetor solar a cada duas a três horas, e com maior frequência quando o bebê brinca na água ou se o bebê está suando muito. Carregue protetor solar na sacola do bebê caso precisar reaplicá-lo repentinamente.
  13. As exposições ao sol iniciais e protegidas não devem durar mais que alguns minutos e podem ser aumentadas gradativamente em um ou dois minutos por dia, até vinte minutos.
  14. No sol, todos os bebês e crianças devem vestir chapéus claros com abas para proteger os olhos e a face, e camisas para proteger o torso, mesmo quando estiverem na água. A roupa deve ser leve, de tecidos que tenham tramas bem unidas. Duas camadas finas podem proteger melhor que uma, já que os raios de sol podem passar pelos tecidos – mas tenha cuidado com exageros ao vestir.
  15. A exposição ao sol causa danos aos olhos assim como à pele. Crianças que passam muito tempo no sol devem usar óculos de sol de proteção que filtrem raios perigosos. Então, quando o bebê estiver com oito ou nove meses de idade (especialmente se ele frequentar o parquinho), é hora de levar os óculos. Procure os que são rotulados como ‘100% de proteção contra raios UV’ e que obedecem aos padrões de segurança. Habituar o bebê aos óculos de sol desde cedo vai ajudar na obediência depois.
  16. Durante o tempo quente, tente fazer com que a maior parte da atividade fora de casa seja no início da manhã ou no fim da tarde. Mantenha crianças longe do sol do meio dia sempre que possível.
  17. Se sua criança estiver tomando algum remédio, assegure-se de que ele não causa uma sensibilidade maior ao sol antes de permitir que ele seja exposto.
  18. Dê um bom exemplo protegendo sua própria pele dos danos dos raios solares, com um chapéu, protetor solar e óculos escuros.

Dicas de cuidados com o sol:

Sinais de queimaduras de sol

Muitos pais assumem que seus bebês estão bem no sol contanto que a pele não fique avermelhada. Infelizmente, eles estão errados. Você não pode ver uma queimadura de sol quando ela está ocorrendo e, quando você a vê, é tarde demais. É só depois de duas a quatro horas depois das exposições que a pele fica vermelha, quente e inflamada, e a cor não chega ao estilo ‘pimentão’ até dez a quatorze horas após a exposição. Uma queimadura de sol séria também gerará bolhas e será acompanhada por dor localizada e, nos casos mais sérios, dor de cabeça, náusea e calafrios. A vermelhidão normalmente começa a se abrandar e os sintomas começam a diminuir após quarenta e oito a setenta e duas horas. Nesse ponto, a pele, mesmo em casos mais leves, pode começar a descascar. Ocasionalmente, porém, o desconforto pode continuar por uma semana a dez dias.