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Como superar a dor do aborto: a interrupção da gravidez e os sentimentos da mulher

Por Redação Doutíssima 21/05/2014

A dor do aborto é uma das piores dores que a mulher pode passar em sua vida, pois ela afeta, de maneira devastadora muitas vezes, tanto o físico quanto o emocional. Lembrando que o aborto pode ser intencional ou espontâneo, gerado por problemas na gravidez. O aborto induzido é crime no Brasil, com punição prevista no Código Penal.

A dor do aborto, seja ele qual for, implica diretamente na possibilidade física e emocional da mulher de poder gerar uma criança depois deste evento. Isto ocorre principalmente quando o aborto é espontâneo, pois a família espera pela criança e vive a perda mesmo antes de ela poder, de fato, chegar ao seio familiar.

A dor do aborto gera consequências físicas e emocionais sobre a mulher. Foto: Shutterstock

A dor do aborto gera consequências físicas e emocionais sobre a mulher. Foto: Shutterstock

Entenda a dor do aborto

É comum ao enfrentar a dor do aborto que a mulher passe por períodos difíceis. Entre os sintomas descritos, a dor do aborto reserva um sentimento de vazio e de impotência, geralmente característicos de um episódio traumático. Outro sentimento bastante comum é o de culpa, como se a mãe fosse a responsável pelo fim de seu período de gestação.

Esse é um dos piores sentimentos relacionados ao aborto, pois, em casos de aborto espontâneo, muitas vezes, não há um culpado específico. É difícil para a mãe ter de entender, porém, a realidade é que não era o momento da maternidade. Talvez o corpo dela não estivesse preparado para suportar uma gravidez naquele momento, então, o organismo age como um sistema de “autodefesa”: não é por que o corpo não suporta que a mãe passa a ser “culpada” pelo triste episódio.

Prevenção do aborto

Claro, há sempre medidas que podem ser tomadas para prevenir esse tipo de situação traumática. Uma delas é: cigarro e gestação não podem conviver juntos. Além do tabaco e da nicotina afetarem o corpo tanto da mãe quanto do feto, eles potencializam as chances de um aborto espontâneo.

Para a mãe não ter que sentir a dor do aborto, é importante que ela conserve hábitos saudáveis e faça visitas periódicas ao médico, avisando sobre qualquer alteração na rotina que possa ter havido.

O fato de passar por um aborto é anormal e nenhuma mulher está preparada para isso. A futura mamãe deve lembrar que o processo de gestação começa antes mesmo de ficar grávida, fazendo todos os exames necessários para saber como estão as condições do seu corpo. Esses exames garantem uma vida mais saudável e uma gravidez mais segura.

O aborto não é algo que pode ser previsto com 100% de certeza. Às vezes, a gravidez está indo bem, sem problema nenhum e ele, simplesmente, acontece. A dor do aborto varia bastante de mulher para mulher e os maiores danos são, normalmente, emocionais. É possível que sintomas físicos apareçam comumente relacionados ao estresse passado.

É triste, porém, a mulher entrará em um estado de luto. As fases são bem visíveis: o choque, a negação, a raiva, a culpa, a depressão e, só então, a aceitação. O acompanhamento de um terapeuta é indicado para superar a dor do aborto. Isto porque a mulher estará frágil, então, se espera compreensão, caridade e paciência por parte da família. Mesmo que seja uma perda para todos, a mãe ainda é a pessoa que mais sente o aborto.

 

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