O grande impacto deste procedimento cirúrgico na vida do paciente requer mudanças importantes também em seus hábitos. Saiba como isso acontece.
A obesidade é definida como o acúmulo de gordura corporal em relação à massa magra. Quando este acúmulo atinge grandes proporções, segundo critérios específicos, é chamado de obesidade mórbida.
O paciente obeso mórbido ingere alimentos em excesso, superdimensionando sua real necessidade física, através de hábitos alimentares incorretos. O papel do nutricionista torna-se importante no tratamento da obesidade mórbida para que se consiga reeducar o paciente para as mudanças na alimentação que inevitavelmente virão com a cirurgia.
Saiba o que é cirurgia bariátrica
No pré-operatório, a consulta com o nutricionista visa esclarecer ao paciente como será a evolução de sua dieta após a cirurgia. Nesta fase, são iniciadas as intervenções e mudanças no sentido de prepará-lo para as dificuldades que provavelmente irá enfrentar após a operação.
Mais tarde, no pós-operatório, são avaliados vários aspectos como a evolução da perda de peso, sintomas gastrintestinais, dificuldades em relação às novas escolhas alimentares e exames bioquímicos. Merecem atenção especial a consistência progressiva dos alimentos e a mastigação. É neste momento que se dá início à suplementação de vitaminas e minerais, com o objetivo de prevenir os eventuais déficits nutricionais causados pela redução do consumo alimentar e pela diminuição da absorção.
A orientação nutricional envolve não apenas o plano alimentar mas também as informações relativas à seleção dos ingredientes, tipo de preparo e cozimento, receitas e como atingir a consistência ideal para cada fase. Apesar de restrita, a alimentação deve ser prazerosa, diversificada e readaptada ao longo do tempo para fornecer todos os nutrientes necessários. Considerar as preferências alimentares e até mesmo os aspectos culturais de cada paciente é fundamental para a adesão ao tratamento.
Portanto, independentemente da técnica cirúrgica utilizada, deve-se prever um acompanhamento nutricional intensivo para este grupo de pacientes. Com orientação profissional adequada, é possível proporcionar ao paciente um emagrecimento sem desnutrição e sustentável a longo prazo.
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