Uma pesquisa realizada pela Agricultural Research Service dos Estados Unidos, encontrou uma ligação entre os níveis de vitamina D e agilidade mental. Quem liderou o estudo foi a médica epidemiologista Katherine Tucker que acompanhou mais de 1.000 idosos em cuidados médios em casa.
O estudo avaliou a associação da vitamina D e agilidade mental através de testes neuropsicológicos. Os idosos que permanecem em casa para cuidados médicos correm o risco de não adquirir vitamina D suficiente devido à baixa exposição solar e outros fatores.
A ligação entre vitamina D e agilidade mental
A exposição ao sol é extremamente importante para absorver a vitamina. Para analisar a função cognitiva, é analisado a forma em que o cérebro funciona para gerenciar as informações e aplicá-las nas atividades do dia a dia. Uma das doenças mais comuns de demência associada à idade, a doença de Alzheimer, atinge em média 47% dos adultos com mais de 85 anos de idade nos Estados Unidos. Portanto, é muito importante verificar os fatores nutricionais que podem diminuir a disfunção cognitiva e ajudar a prevenção da doença.
A vitamina D é absorvida no hipocampo e no cerebelo – áreas do cérebro que envolvem funções de planejamento, processamento e formação de novas memórias. Isso indica que existe uma ligação com a vitamina D e agilidade mental, os processos cognitivos.
As pessoas estudadas com idades de 65 a 99 anos, foram separadas pela quantidade de vitamina D, onde foram classificadas em três categorias, deficiente, insuficiente ou suficiente. 35% dos idosos que apresentaram níveis suficientes de vitamina D no sangue, possuíram melhor desempenho nos testes cognitivos comparados às pessoas das categorias deficiente e insuficiente.
A associação da vitamina D e agilidade mental persiste após levar em consideração outras variáveis que também podem atingir as funções cognitivas. Em um outro estudo realizado por pesquisadores americanos, associa o Mal de Parkinson com deficiência de vitamina D. Porém a pesquisa não afirma se os níveis baixos da vitamina são a causa ou a consequência principal da doença.
Os pesquisadores da Universidade Emory estudaram os níveis de vitamina D e agilidade mental em aproximadamente 100 pessoas que sofrem de Mal de Parkinson, 100 que sofrem de Alzheimer e 100 idosos perfeitamente saudáveis. Os resultados mostraram que 55% dos pacientes de Parkinson apresentavam níveis baixos da vitamina D, em comparação à 41% dos pacientes que sofrem de Alzheimer e 36% dos idosos saudáveis, sugerindo uma associação da vitamina D e agilidade mental.
A vitamina D não é difícil de consumir no dia a dia, segundo a nutricionista Cristiane Mara Cedro, “A vitamina D pode ser encontrada no leite, no salmão, sardinha, óleo de fígado de peixe, cogumelo, ovos e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina”.
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