Cirurgia Plástica

Entenda os riscos da abdominoplastia, a cirurgia contra gordura localizada

Por Redação Doutíssima 18/06/2014

A abdominoplastia é uma cirurgia plástica feita na região da barriga para remover gordura e excesso de pele. Apesar dos benefícios estáticos, há de se lembrar sobre os riscos da abdominoplastia.

Quais são os riscos da abdominoplastia

Os riscos da abdominoplastia são ainda maiores quando esta cirurgia é realizada de forma combinada a outras. Dentre eles, é possível citar a formação de seroma (a infecção da ferida), epidermólise (formação de bolhas e feridas na área tratada), a reabertura do corte da cirurgia, hematomas (marcas roxas), alteração da sensibilidade e formação de trombos.

Cuidados pré-operatórios são vitais para minimizar riscos da abdominoplastia. Foto: Shutterstock

Cuidados pré-operatórios são vitais para minimizar riscos da abdominoplastia. Foto: Shutterstock

Em pacientes mais novos, saudáveis, não portadores de doenças crônicas e também não fumantes, os riscos da abdominoplastia são avaliados como bem menores.

Minimizando os riscos da abdominoplastia

Apesar dos riscos da abdominoplastia existirem, da mesma forma que acontece com qualquer outra cirurgia plástica, ela é avaliada como um procedimento seguro.

Considera-se que os riscos da abdominoplastia são minimizados quando a intervenção é realizada por um médico qualificado, em uma clínica ou hospital reconhecidamente bem equipado e, ainda, quando o paciente respeita as orientações do médico quanto aos procedimentos pré-operatórios.

Um das complicações mais comuns na abdominoplastia refere-se a uma reação adversa causada pela anestesia. Depois, aparece a pneumonia por aspiração, definida como a inflamação dos pulmões, ou a ocorrência de sangramento.

Caso este sangramento seja excessivo, pode vir a causar graves danos, nesta ou em qualquer outra cirurgia, resultando em ferimentos graves ou podendo até levar à morte.

Coágulos entre os riscos da abdominoplastia

Em complicações mais sérias, podem ocorrer coágulos de sangue, decorrentes em cirurgias com uma duração superior a uma hora e meia. Por impedir a circulação normal dos vasos sanguíneos, os coágulos podem afetar outras áreas do corpo, como o cérebro ou os pulmões.

Já na primeira consulta, o médico irá conversa com o paciente sobre vários temas e poderá verificar possíveis candidatos para a formação de coágulos sanguíneos. Para a prevenção, um método a que se pode recorrer é usar bandagens de compressão ou fazer massagem nos pés do paciente depois da cirurgia. Dias após a cirurgia, o médico poderá indicar algumas caminhadas curtas para garantir que o sangue não coagule nas suas pernas e ative a circulação sanguínea.

Por ser um processo lento, a recuperação pode causar infecção e este é um dos principais riscos da abdominoplastia. A cura lenta pode ser definida como uma cicatrização irregular. O que acontece é que, às vezes, a pele em torno de certas áreas da ferida pode morrer. Nestes casos, o paciente poderá precisar fazer um enxerto de pele.

Riscos da abdominoplastia incluem infecção

Uma cicatrização imprópria quase sempre resulta em infecção. Portanto, é preciso ter cuidado com isso, a fim de minimizar os riscos da abdominoplastia pós-operatórios. Um sinal claro desta infecção é o possível aparecimento de pus ou outro líquido de cor verde na ferida.

O que conforta aos pacientes que irão se submeter a este procedimento, é saber que, hoje em dia, na maioria dos casos, as infecções são bem tratadas com a administração de antibióticos. Entretanto, os riscos da abdominoplastia permanecem sempre até ao final da recuperação.