Atualmente, existem vários tipos de tratamento para o câncer de próstata e a escolha por um deles deve ser feita de acordo com as características da doença apresentada pelo paciente.
A idade, a avaliação clínica com o toque retal, a análise de PSA (um marcador tumoral específico da próstata), o grau de diferenciação das células tumorais (informação obtida na biópsia prostática e denominada grau de Gleason), a existência de doença maligna da próstata invasiva dos órgãos vizinhos (por exemplo, o reto ou a bexiga) ou que atinjam órgãos distantes (como os ossos) são fatores que determinam o tipo de tratamento a ser realizado.
Opções de tratamento para o câncer de próstata
Para um câncer limitado à próstata, numa pessoa que se espera que viva mais de dez anos, uma das melhores opções poderá ser uma cirurgia de remoção completa da próstata (prostatectomia radical).
Após esse tipo de cirurgia, mantém-se nas consulta com o urologista as análises regulares de PSA, que deve descer a níveis vestigiais, por conta da prostatectomia radical.
Um outro tipo de tratamento disponível e que tem sofrido grandes evoluções técnicas é a radioterapia, que utiliza o efeito da radiação para destruir as células malignas. Entretanto, nem todos têm indicação para fazê-la.
Se a pessoa tiver um câncer de próstata localizado apenas nesse órgão, mas não quiser passar pela cirurgia, a radioterapia poderá ser utilizada. Em caso de um câncer já disseminado para os órgãos próximos da próstata, a radiação poderá ser complementada com um tratamento com medicamentos que bloqueiam o efeito da testosterona sobre o crescimento do tumor.
Alguns pacientes poderão ter bons resultados se forem tratados com um tipo de radioterapia chamado braquiterapia, que consiste na colocação de “sementes radioativas” dentro do câncer. Existem indicações muito precisas para esse tipo de tratamento, com resultados de cura bastante elevados.
A utilização de radiação para tratar um câncer de próstata não é isenta de riscos. Apesar de raras, as complicações podem surgir e algumas delas são difíceis de tratar, como a inflamação da bexiga (cistite), perda de sangue na urina (hematúria), perda involuntária de urina (incontinência urinária), diarreia crônica, inflamação do intestino (proctite) e episódios de obstrução do intestino. A disfunção erétil também pode surgir tardiamente, após o tratamento, como consequência da radioterapia.
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