Especialidades

Governo garante que a vacina contra HPV é segura. Veja como ela age

Por Redação Doutíssima 09/09/2014

Nos últimos meses, a mídia vem tratando de um assunto de muita importância para as mulheres entre 12 e 26 anos: a vacina contra HPV. Atualmente, é aplicada no Brasil a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, com eficácia de 98%, protegendo a mulher dos tipos 6, 11, 16 e 18 da doença.

vacina-contra-hpv

Efeitos colaterais da vacina levantaram polêmica nos últimos meses. Foto: Shutterstock

É importante saber que essa vacina foi desenvolvida sem nenhuma parte do vírus, sintetizada em laboratório. Isso significa que, após receber a vacina, o organismo será estimulado a produzir anticorpos específicos para cada tipo de HPV, que farão o papel de inativá-lo, impedindo a sua instalação e multiplicação.

Importância da vacina contra HPV

As campanhas de conscientização sobre a vacina contra HPV são importantes: afinal, a doença é uma das DSTs mais frequentes da atualidade, acometendo em algum momento da vida cerca de 50% das pessoas com vida sexual ativa.

Esta vacina tem como função prevenir a infecção por HPV e assim reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero.

A vacina contra HPV é feita de forma intramuscular. Com isso, quando a pessoa vacinada entrar em contato com o vírus, os anticorpos irão inativá-lo, impedindo que se instale e se multiplique.

Por ser uma produção sintética, não há risco de infecção pela vacina contra HPV. Isso pois no desenvolvimento da vacina conseguiu-se identificar a parte principal do DNA do HPV. O trabalho feito pelos cientistas garantiu uma proteção total aos tipos mais comuns do vírus.

Vacina contra HPV não aumenta risco de outro câncer

Além disso, essa produção sintética a torna totalmente inofensiva no que diz respeito a causar algum outro tipo de câncer. No entanto, é fundamental ter em mente que a proteção contra o HPV não isenta o uso de preservativos.

Isso porque a vacinação irá proteger contra alguns tipos de HPV – mas não contra todos – e não protege contra outras DSTs como sífilis, gonorreia e o vírus HIV. Por isso, o uso de preservativo continua sendo fundamental para proteger contra as DSTs e a gravidez indesejada.

Atualmente já estão disponíveis via SUS doses da vacina contra HPV para mulheres até os 26 anos e também meninas a partir dos 9 anos. Portanto, converse com o seu médico ou da criança em questão e informe-se sobre as disponibilidades do posto de saúde mais próximo.

Lembrando ainda que a vacina pode ser tomada de forma particular, basta procurar um laboratório apto para executá-la.

 

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!