Filhos

Entenda por que o teste da orelhinha é tão importante para o seu bebê

Por Redação Doutíssima 14/09/2014

O reconhecimento do nível de audição dos recém-nascidos, também conhecido como teste da orelhinha, é um exame feito para assegurar que os bebês não tenham qualquer problema auditivo. É realizado por uma pessoa capacitada para isso, e normalmente é feito antes de que o recém-nascido tenha alta após o parto.

teste-da-orelhinha

Exame mostra se o recém-nascido tem algum problema auditivo. Foto: Shutterstock

Caso não seja feito nesse período, normalmente é feito ao longo do primeiro mês de vida. Desde o dia 2 de agosto de 2010, esse exame é obrigatório e gratuito no sistema público de saúde.

Por que o teste da orelhinha é importante?

Realizar o teste da orelhinha é muito importante por diversos fatores. Ele assegura que os recém-nascidos não tenham problemas de audição, e nem é preciso dizer o quão importante é a capacidade auditiva nessa fase da vida, já que é através dela que os bebês analisam o que os rodeia e, alguns meses depois, aprendem a falar.

Assim, o teste da orelhinha permite que o médico determine de maneira bastante precoce qualquer problema de audição no recém-nascido e, a partir daí, prescreva e realize tratamentos capazes de minimizar eventuais condições que foram detectadas. É um teste que, dada a sua simplicidade, não oferece quaisquer riscos ao recém-nascido.

Como é feito o teste da orelhinha?

Atualmente, existem dois métodos que podem ser utilizados para fazer esse exame – dependerá da estrutura e da opção do profissional que irá realizá-lo.

É possível que ele seja realizado com emissão de sons: o profissional coloca um pequeno microfone no conduto auditivo externo do bebê, usando o som para estimular o aparelho auditivo e medindo um “eco” que, quando presente, revela que está tudo certo com a audição.

Por outro lado, existe o exame de resposta auditiva tronco-encefálica. Nesse método, o profissional coloca fones de ouvido no recém-nascido e eletrodos na cabeça. Quando são emitidos os sons, o médico que está realizando o exame mede a atividade elétrica do bebê na parte do cérebro que é responsável pela audição.

Ambos os métodos são realizados em poucos minutos, e nenhum deles causa dor ou desconforto na criança. Os resultados são dados em seguida.

E se o recém-nascido não passar no teste?

Quando se detecta alguma anormalidade no primeiro teste, normalmente é feita a contraprova. Caso ela confirme essa anormalidade, a partir de então o bebê é examinado por especialistas em otorrinolaringologia, que confirmam ou não o resultado. Confirmado o resultado, inicia-se tratamento específico para o problema detectado.

E se o bebê passou no teste, é certo que ele não terá problemas?

Não. Superar o teste da orelhinha é um excelente indicativo, mas não garante que a audição do recém-nascido seja perfeita. Assim, os pais devem ficar atentos e se suspeitarem que seu bebê esteja com algum problema, devem procurar um especialista.

Os problemas auditivos mais comuns em crianças se manifestam da seguinte forma: do nascimento até os 3 meses, se o bebê não responde a ruídos fortes ou à voz dos pais. Aos 12 meses, quando ele não consegue imitar sons ou falar palavras fáceis como “papai” e “mamãe”.

De 1 a 3 anos de idade, quando a criança tem dificuldades com a linguagem, o aprendizado, a atenção e a conversação com outras pessoas.

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!