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Medidor de diabetes integra a rotina de quem precisa controlar a glicose

Por Redação Doutíssima 13/10/2014

Para ter uma vida muito próxima à normal, o diabético precisa manter alguns hábitos, entre eles monitorar a sua alimentação. Um costume que precisa ser inserido ao cotidiano da pessoa com taxas elevadas de açúcar no sangue é o controle dos índices glicêmicos, o que é feito com o uso de medidor de diabetes.

Como funciona o medidor de diabetes

Dispositivo eletrônico de uso simplificado, o medidor de diabetes é um meio de acompanhar os níveis de glicose no organismo a fim de diminuir as chances de complicações associadas às taxas de açúcar desreguladas.

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Medir níveis de glicose no sangue faz parte da rotina do diabético. Foto: iStock, Getty Images

O medidor de diabetes é um aparelho disponível em modelos variados. A maioria deles, porém, tem como base dois princípios. Um deles é o fotômetro de refletância, que analisa amostras de sangue a partir de alterações na luz que é refletida.

Outro meio adotado, já aplicado em medidores eletroquímicos, é a corrente elétrica, que mede os impulsos gerados pela glicose na amostra de sangue. Ambos os métodos são capazes de indicar o percentual de glicose no fluxo sanguíneo.

Para saber qual o medidor de diabetes mais recomendado para cada caso, a busca por orientação médica é fundamental. Mais que orientar sobre a quantidade de testes de glicemia necessários por dia, o doutor poderá se manter a par quanto ao controle do problema, de forma que estará mais à vontade para realizar eventuais ajustes no tratamento.

Como usar o medidor de diabetes

É bastante fácil usar um medidor de diabetes. Ao monitorar a percentagem glicêmica com equipamento, siga os seguintes passos:

1. Lave as mãos com água e sabão. Na sequência, espalhe álcool 70% entre os dedos, deixando-os secar por alguns instantes antes de furar o local

2. Siga as instruções do aparelho para colocar a tira de teste – fita onde se insere a amostra de sangue;

3. Coloque a lanceta (agulha) no lancetador (dispositivo que punciona o dedo quando ativado) e fure o dedo;

4. Deposite uma pequena gota de sangue na tira de teste;

5. Aguarde o aparelho ler o nível de glicose no sangue.

Em caso de dificuldade para conseguir a gota de sangue, exponha as mãos à água morna, esfregando-as. Depois disso, mantenha braços e mãos relaxados e voltados para baixo por alguns instantes. Logo, segure o dedo perto da área a ser picada e aperte-o delicadamente por três segundos.

Posicione o dedo sobre uma superfície firme para evitar que se desloque ao puncioná-lo. Se o aparelho dispuser da opção, aumente o indicador de profundidade da lanceta. Lembre-se de substituir a lanceta a cada novo teste.

Para minimizar a dor da picada, opte pela compra de lancetas finas. Da mesma maneira, aconselha-se o uso das laterais dos dedos, ao invés das pontas.

O ideal é sempre realizar os testes de glicemia em jejum, antes das refeições, duas horas após o almoço e jantar, bem como antes e depois da prática de algum exercício físico ou sempre que houver suspeita de hipoglicemias (baixo índice glicêmico) ou hiperglicemias (níveis elevados).

 

 

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