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Sintomas do infarto feminino são diferentes do homem. Conheça

Por Redação Doutíssima 13/10/2014

O coração da mulher é menor que o do homem, suas artérias são mais estreitas e a frequência cardíaca maior. Mas as diferenças não são apenas físicas e aparecem também na saúde cardíaca, já que os sintomas do infarto feminino são distintos.

Como o diâmetro dos vasos sanguíneos é menor, a possibilidade de acúmulo de gordura é ampliada. Do total de ataques cardíacos registrados nos hospitais brasileiros, 30% acontecem em mulheres.

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Queimação ou agulhadas no peito são possíveis sintomas do infarto. Foto: iStock, Getty Images

Conheça os sintomas do infarto feminino

O infarto é definido como a falta de circulação em uma área do coração, de forma que as células morrem por ficarem sem receber sangue com oxigênio e demais nutrientes.

Dentre os sinais típicos de um infarto, podem ser citados: pressão e dor no peito, pescoço e costas, sensação de formigamento nos braços, tontura, transpiração excessiva, náusea, falta de ar e desconforto gástrico.

Os sintomas do infarto feminino, contudo, fogem a esses indícios comuns. Mais resistentes à dor, muitas não experimentam a sensação. Nas mulheres, o infarto tende a se manifestar através de fadiga intensa, náuseas e dor na boca do estômago apenas.

Há algumas mulheres que relatam queimação ou agulhadas no peito, além de palpitações. Os sintomas do infarto feminino são, portanto, mais silenciosos, de forma que algumas nem percebem que podem estar enfartando, o que acaba retardando a busca por ajuda médica.

Importante frisar que a demora em receber atendimento especializado pode deixar sequelas, já que só após a desobstrução do trecho que provocou o acidente é que a passagem de sangue para o coração é liberada.

Atenção aos sintomas do infarto feminino após os 50 anos

A partir dos 50 anos, se recomenda atenção redobrada para os sintomas do infarto feminino. É que depois da menopausa a mulher está mais propensa a este tipo de incidente coronário.

Na meia idade, as mulheres passam a produzir menos estrogênio, hormônio que serve também de protetor natural do coração. No mesmo período, muitas apresentam expansão dos níveis de colesterol ruim e a diminuição do bom. Somando-se os fatores, incrementa-se o risco de ataque.

Após a última menstruação, a mulher deve perceber mudanças na distribuição de gordura no corpo. O acúmulo de tecido adiposo na região do abdômen contribui para o aparecimento de placas que obstruem o fluxo do sangue. A menopausa marca, assim, a necessidade da mulher em visitar o cardiologista anualmente.

Fatores de risco

Ao narrar ao médico algum dos sintomas do infarto feminino, é importante mencionar também a possibilidade de exposição a alguns dos fatores de risco.

Eles incluem sedentarismo, consumo de alimentos ricos em gordura ou açúcar, estresse constante, uso de pílula anticoncepcional, histórico de complicações na gravidez – eclâmpsia (hipertensão arterial comum na gestação). É sabido que tais fatores ampliam em seis vezes as chances infarto.

Ainda que homens e mulheres demonstrem diferenças quanto aos sintomas, a forma de prevenção é a mesma para ambos. Assim, praticar atividades físicas diárias por pelo menos 30 minutos, consultar o médico periodicamente, não fumar e ter uma alimentação balanceada são fundamentais para evitar desajustes cardíacos.

 

 

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