Filhos

Andador para bebê pode oferecer riscos ao seu filho. Saiba mais!

Por Redação Doutíssima 17/10/2014

Os primeiros passos de um filho são sempre um momento cercado de muita emoção por pais e demais familiares. É um marco no desenvolvimento do pequeno, que a partir dali começa a conquistar autonomia. Há até pais que recorrem ao andador para bebê para que esse momento chegue logo.

 

Pediatras não recomendam andador para bebê

 

O problema é que o andador para bebê não tem apenas vantagens, mas pode oferecer riscos à criança. Embora seja um item já tradicional e muito utilizado, ele é condenado por pediatras, que não o recomendam e até já solicitaram a proibição de sua venda.

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Uso do aparelho por bebês não é considerado seguro pelos pediatras. Foto: iStock, Getty Images

Saiba mais sobre os riscos do andador para bebê

 

A Sociedade Brasileira de Pediatria vêm alertando sobre os riscos do andador para bebê. A entidade conta com o auxílio de médicos e hospitais para a coleta de dados sobre acidentes causados pelo item, de forma a obter uma estatística nacional de ocorrências.

 

Com base nessas informações, é possível que a instituição consiga o mesmo que foi alcançado em 2007 no Canadá. No país da América do Norte, a comercialização do andador foi proibida por questões relacionadas à sua falta de segurança.

 

O alerta da entidade é no sentido de que é errado apressar o processo de andar das crianças. Quando ainda pequeninos, os bebês não possuem a exata noção do risco e se tornam vulneráveis a acidentes, em especial em escadas e piscinas, mas também em quinas de mesas.

 

Também são muitos os objetos que podem ser visualizados e pegos pela criança durante um “passeio” pela casa com o uso do andador para bebê. Nesses casos, o risco é que tais objetos sejam levados à boca – o que é um hábito comum na primeira infância.

 

Os pediatras defendem ainda que não há pesquisas científicas conclusivas sobre os supostos benefícios trazidos pelo andador ao desenvolvimento motor dos bebês. Ao contrário disso, há a expectativa de problemas na evolução da criança, pois ela se torna um tanto dependente do aparelho para caminhar e, quando o faz sem ele, anda de forma errada.

 

Andador se mostra desnecessário

 

Ainda que muitas famílias utilizem o andador para bebê há vários anos e sem o registro de acidentes, é prudente que a recomendação médica seja seguida e o aparelho evitado. A descoberta dos primeiros passos deve vir ao natural e no seu tempo adequado, alertam especialistas.

 

Ao respeitar cada fase do bebê, os pais garantem que a criança se desenvolva sem pressão. Quando o pequeno tem entre 6 e 7 meses, por exemplo, é importante que brinque com liberdade no chão, tendo ao seu redor brinquedos adequados à sua idade, estimulando a sua movimentação para pegá-los – sempre com o cuidado de utilizar tapetes antiderrapantes.

 

O engatinhar deve ser incentivado quando o bebê tem entre 8 e 9 meses. Essa fase deve ser acompanhada de perto pelos pais, que devem auxiliar a criança em um momento que ganha independência para explorar a casa e, assim, obter coordenação motora. O uso de um cercadinho com brinquedos é válido nessa fase.

 

A partir dos 10 meses, o bebê pode começar a ficar em pé no cercadinho e até fora dele, desde que sempre acompanhado. O ato pode ser estimulado pelos pais, auxiliando em deslocamentos leves e que treinem o equilíbrio da criança. Confiante, o seu pequeno vai evoluir rapidamente, para o orgulho de todos.

 

 

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