A criança é agitada, corre de um lado para o outro, não tem paciência para esperar sua vez nas brincadeiras e às vezes, à mesa, prefere fazer as refeições de pé. Sim, há meninos e meninas que são naturalmente mais ativos. Porém, quando essa atividade se torna excessiva ou prejudicial ao desenvolvimento, pode ser hiperatividade.
Acredita-se que 10% da população mundial sofra com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Estado de funcionalidade motora exagerado, o TDAH pode ser identificado por causar inquietação, nervosismo e movimentação constante.
A criança com hiperatividade tem a necessidade de estar sempre ocupada. Fala descontroladamente. Tem dificuldades de memorização e esbarra em algumas habilidades motoras. Na escola, costumam apresentar baixo desempenho, pois estão, em geral, sempre desatentas.
Diagnóstico correto da hiperatividade
Para poder ser corretamente tratada, a hiperatividade precisa, primeiramente, ser corretamente diagnosticada, o que deve ser feito por psiquiatra, psicólogos e pedagogos. Dependendo do grau, o problema pode ser contornado com medidas pedagógicas e, nos casos mais graves, com terapia medicamentosa.
O primeiro passo quando há suspeita de hiperatividade da criança é buscar a orientação de um profissional especializado que poderá julgar as melhores formas de controlar o transtorno caso o diagnóstico se confirme.
Em casa, algumas atitudes podem trazer mais qualidade de vida à criança com TDAH. Oferecer uma alimentação balanceada ao pequeno pode ajudar. A dica é evitar corantes e alimentos com conservantes, que podem provocar certas alterações metabólicas que podem favorecer a agitação.
Manter um ambiente doméstico harmônico também pode contribuir. Recomenda-se que todos os componentes de lares com criança hiperativa submetam-se a terapia. Da mesma forma, é necessário que haja horário para dormir. Com mais horas de sono, o pequeno tende a acordar mais descansado e menos agressivo ou agitado.
Uma rotina de exercícios físicos igualmente pode ajudar a criança a canalizar sua energia de forma mais proveitosa. Incentive-o a praticar algum esporte, leve-o para caminhadas ao ar livre. Quando conversar com uma criança hiperativa, faça-se ouvir.
Para isso, olho nos olhos dela, abaixando-se a sua altura se necessário. Fale com calma e use palavras que ele esteja habituado. Repita o que disse e peça a ele que recapitule o que entendeu. Paciência é fundamental para que a criança com hiperatividade não se sinta inferiorizada.
Por serem tachadas de ‘mau comportadas’, as crianças com TDAH são, em geral, ou excluídas ou privadas pelos próprios pais de circularem entre outras crianças para não causar problemas. Isso só cria isolamento social e não ensina a criança a se relacionar.
Importância dos amigos contra a hiperatividade
Incentivar a se inserir e cultivar amigos é a melhor forma de lidar com a hiperatividade, afinal, não há motivos para que a criança seja motivada a ver-se como anormal diante dos outros.
Pelo fato de serem menos atentos, as crianças hiperativas tendem a estar mais expostas a acidentes. Para evitar que se machuquem, mantenha alguns cuidados. Lembre-se sempre de retirar do campo de visão produtos de limpeza, cosméticos e venenos , etc, mantendo-os, se possível, trancados em um compartimento em que a criança não tem acesso.
Instale protetores em cantos em mesas e hacks. Fixe estantes, armários e guarda-roupas na parede (de preferência com parafusos). Retire tapetes e atente para fios soltos pela casa.
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