Existem dias em que a gente rola de um lado e para o outro da cama, sem conseguirmos dormir. Eventualmente, a dificuldade para dormir pode não causar muitos transtornos, a não ser aquela tradicional sonolência durante todo o dia.
Entretanto, se a insônia acaba sendo uma constante no seu dia a dia, fique atento, pois ela pode estar associada a alguma doença.
A insônia é definida pela dificuldade para iniciar ou manter o sono, bem como a sensação de não ter um sono reparador. Quando isso ocorre por mais de 30 dias, a dica é procurar um médico para descobrir o que está impedindo seu sono.
As causas da dificuldade para dormir
Entre as doenças que podem estar associadas a dificuldade para dormir, estão as emocionais como depressão, ansiedade e transtorno do estresse pós-traumático. Transtornos neurológicos como Alzheimer e Parkinson também podem explicar as noites insones.
Além disso, existem outros quadros médicos que aumentam a lista de causas da insônia, como: condições que causam dor crônica (artrite e dor de cabeça crônica), condições que tornam a respiração difícil (como asma ou insuficiência cardíaca), tireoide superativa, e transtornos gastrointestinais.
A dificuldade para dormir também pode estar associada à AVC, desordens do sono (como síndrome das pernas inquietas e problemas de sono relacionado à respiração), apneia do sono, hiperatividade cerebral (quando o corpo dorme, mas o cérebro não), menopausa e ondas de calor.
Dicas para combater a dificuldade para dormir
Se a causa da dificuldade para dormir não estiver relacionada à nenhuma doença, essas dicas práticas e fáceis de seguir podem lhe ajudar a ter um sono reparador.
Procure realizar atividades físicas até cinco horas antes de ir dormir. Qualquer atividade física, seja caminhada, ir à academia ou simples tarefas domésticas, ajudam o organismo a liberar endorfina e aumentam a temperatura do corpo e o metabolismo.
Esses tendem a cair depois de cerca de cinco horas. Então, passado esse período, corpo começa a se sentir sonolento e pronto para dormir.
Acerte seu relógio biológico. Basta predefinir horários fixos para dormir e acordar. Dessa maneira, o corpo começa a se habituar com a regularidade do sono.
Faça atividades relaxantes na última hora antes de ir para a cama. Ouvir músicas calmas, ver um programa tranquila na TV ou mesmo fazer técnicas de relaxamento, como respirações de yoga, podem ajudar.
Cuide da sua alimentação. A dica é ficar longe de alimentos de difícil digestão e evitar comer demais. Em contrapartida, não é recomendado dormir em jejum. Em todos esses casos, o sono pode ser interrompido no meio da noite. Consumir alimentos que contenham cafeína e álcool poucas horas antes de dormir também prejudicam a qualidade do sono.
Encerre o dia pra valer. Quando nos deitamos, geralmente nos vem à cabeça preocupações profissionais ou pessoais das mais diversas. O segredo é antes mesmo de se deitar, evitar pensar em preocupações. Na cama, libere a mente para pensamentos mais relaxantes.
Se passar 30 minutos e você não conseguir dormir, levante-se e procure uma atividade relaxante (como ler ou escutar música suave). Quando a insônia bate, ficar deitado, controlando o relógio para dormir, aumenta a ansiedade e só piora a situação.
Ajude seu cérebro a identificar o dia e a noite. Abra as janelas da casa, deixe a luz do sol entrar. Sair à rua também ajuda a estimular o centro de alerta do cérebro.
Para determinados casos, o uso de remédios para combater a dificuldade para dormir é indicado. Contudo, isso deve ser feito apenas sob a supervisão de um médico.
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