O câncer de pâncreas é um dos tumores mais letais que existem e representa 4% das mortes por neoplasias no Brasil. De difícil diagnóstico, devido à localização do pâncreas, o tumor geralmente se desenvolve sem apresentar qualquer sintoma.
Por isso, quando diagnosticado já está em estágio avançado e praticamente impossível de ser tratado. Raro em jovens, o câncer de pâncreas é mais comuns em homens acima dos 60 anos. O cigarro é um fator de risco importante para o desenvolvimento da doença.
A ciência já sabe que 30% dos casos de câncer podem ser evitados com medidas preventivas, entre elas, evitar o cigarro, moderar o consumo de álcool, prática regular de atividade física, alimentação balanceada, rica em frutas e verduras e pobre em gordura, e controle da diabetes. O mesmo serve para a prevenção do câncer pancreático.
Tratamento do câncer de pâncreas é difícil
O pâncreas é uma glândula do sistema digestivo que cumpre papel importante na produção de enzimas e da insulina, hormônio responsável pelo controle das taxas de glicose no sangue.
Localizado na parte de cima do abdômen e atrás do estômago, o pâncreas é dividido em três partes: cabeça, corpo e calda. A maioria do casos localiza-se na região da cabeça.
Justamente por estas peculiaridades que o câncer de pâncreas é de difícil diagnóstico, o que põe em risco a eficácia do tratamento.
Extremamente agressiva, esta neoplasia só é passível de cura quando diagnosticada bem no início do tumor. Nesses casos, o tratamento indicado é a cirurgia, mas para isso, o tumor precisa estar pequeno.
Quimioterapia e radioterapia também podem ser usadas para tentar a diminuição do tumor e também alívio dos sintomas do câncer de pâncreas. Em casos cujos exames evidenciem metástases em outros órgãos, o tratamento paliativo imediato é o mais indicado.
A sobrevida em casos muito avançados, infelizmente, não é maior que seis meses, e nesses casos, os médicos optam por medicamentos que apenas reduzam a dor e o desconforto dos pacientes.
Fatores de risco para o câncer de pâncreas
O risco de desenvolver câncer de pâncreas aumenta após os 60 anos de idade, em especial, entre os 65 e 80 anos. Homens estão mais suscetíveis a desenvolver a neoplasia. Na maioria das vezes, é impossível determinar a causa da doença, no entanto, em 90% dos casos possíveis de identificação, a causa é o cigarro.
Pancreatite crônica, diabetes tipo 2, exposição prolongada a pesticidas e a outros produtos químicos e radioativos, radioterapia anterior, síndromes genéticas e retirada da vesícula biliar também podem são fatores de risco para o desenvolvimento e câncer pancreático.
Diagnóstico para câncer
Quando sintomático, o câncer apresenta os seguintes sinais: tontura, indisposição, perda de peso e diarreia. Por isso, ao menor sinal desses sintomas, procure um médico para fazer exames e descartar a doença.
O diagnóstico desta neoplasia é feita através de um exame clínico bem realizado, exames de laboratório, como de urina, fezes e sangue.
O médico também pode solicitar tomografia computadorizada do abdômen, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas, ultrassonografia abdominal e também biópsia do tecido.
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