O acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral, é uma doença multifatorial que culmina numa lesão no cérebro. Muitas vezes pode ser fatal e sempre o paciente fica com alguma sequela.
A doença é a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Por ano, 68 mil pessoas morrem vítimas de derrame cerebral. Pessoas com mais de 55 anos, fumantes, diabéticas e obesas têm mais chances de ter um AVC.
Tipos de derrame cerebral
Existem dois tipos de AVC, ambos são de risco elevado. Com sintomas distintos, atingem grupos de pessoas diferentes, mesmo que haja um grupo idêntico. São eles:
1. AVC Isquêmico
Os sintomas são perda repentina da visão e da força muscular, fala arrastada como se a pessoa tivesse uma batata na boca, dificuldade de compreensão, alteração da memória, dormência na face e membros periféricos.
Esses sintomas todos são causados devido à falta de circulação e oxigenação numa área do cérebro. Isso pode acontecer porque uma artéria, ou mais, está obstruída e não permite que o sangue passe.
No caso do derrame cerebral isquêmico, o grupo de risco envolve pessoas com mais de 50 anos, diabéticas, hipertensas, fumantes, com colesterol alterado e com problemas vasculares.
2. AVC Hemorrágico
Nesse derrame, acontece o rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo no cérebro. Esse acidente pode ser provocado por problemas na coagulação do sangue, hipertensão arterial e traumatismos.
O grupo de risco é mais observado em pessoas jovens, com menos de 40 anos, e a evolução é mais grave. Nesses casos, o óbito é mais registrado.
Os sintomas desse tipo de derrame cerebral passam por dor de cabeça repentina, aumento na pressão intracraniana, náuseas, vômitos, confusão mental e edema cerebral.
Fatores de risco para o derrame cerebral
O AVC é uma doença que tem prevenção. Quando desconsiderado os fatores genéticos, que são a minoria dos casos registrados, os hábitos de vida influenciam muito para que o cérebro sofra as consequências. Os fatores de risco são os mesmos que estão envolvidos no ataque cardíaco, por isso, fique atento.
1. Hipertensão arterial, por isso, ter controle da pressão é vital para a prevenção do AVC
2. Níveis do colesterol ruim elevado
3. Tabagismo
4. Diabetes
5. Sedentarismo
6. Obesidade
7. Estresse
8. Alcoolismo, mesmo que moderado
Tratamento para AVC
Infelizmente, não há como recuperar a parte do cérebro que foi lesionada durante o derrame cerebral, e frequentemente a evolução do quadro de um AVC hemorrágico é o óbito do paciente.
Nos casos em que a pessoa sobrevive, sequelas são iminentes e, em alguns casos, o estado vegetativo pode acontecer.
Por ser uma emergência médica, o paciente deve ser conduzido ao hospital nos primeiros sintomas. A cirurgia é o procedimento indicado assim que o médico diagnostica o AVC. A intervenção é necessária para a retirada do coágulo ou êmbolo e assim aliviar a pressão intracraniana.
Posteriormente, o tratamento é direcionado as sequelas. Fisioterapia e fonoaudiologia podem ser necessárias, assim como acompanhamento com cardiologista e nutricionista.
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