Estudar no exterior pode ser uma das experiências mais incríveis na trajetória de vida. É enriquecedor vivenciar outras culturas e aprender idiomas em seus países de origem. Isso talvez explique o grande número de pessoas que buscam esta experiência, todos os anos, no Brasil.
Somente em 2014, 230 mil saíram do país para estudar, de acordo com a Associação Brasileira de Organizações de Viagens Educacionais e Culturais. Se esse é também o seu sonho, veja a seguir algumas dicas para torná-lo o mais próximo possível da realidade.
Há muitas possibilidades de realizar o sonho de aprender mais em outro país. Foto: iStock, Getty Images
Estudar no exterior com bolsa de estudos
Uma das maiores oportunidades de estudar no exterior é por meio do programa Ciências Sem Fronteiras. O recurso do governo federal, em parceria com universidades brasileiras e do exterior, desde 2011, oferece bolsas de estudos em países com instituições reconhecidas, como Canadá, Estados Unidos e Austrália.
Se o seu curso universitário não é contemplado pelo programa, não desista. Muitos países estão à procura de estudantes brasileiros e oferecem bolsas de estudos e diversas opções para quem quer estudar no exterior.
A Holanda, por meio do Nuffic, uma fundação ligada ao Ministério da Educação daquele país, pretende, em 2015, contemplar 76 estudantes brasileiros com bolsa de estudos. Você pode buscar mais informações através do site Nuffic Neso Brazil.
Já a França, também de olho nos brasileiros, criou um programa no qual oferece bolsa em 250 instituições de ensino. Para isso, basta acessar o site do projeto Brésil Campus France e ir se planejando para passar até um ano em um dos países mais charmosos do mundo.
Estudar na França é uma boa opção para ampliar os conhecimentos. Foto: iStock, Getty Images
A Nova Zelândia entrou para a relação dos países que mais atraem os brasileiros. Isso porque, depois do curso, permite que os estudantes trabalhem até um ano por lá. O objetivo é que os brasileiros não apenas estudem, mas vivam experiências no país e levem consigo algum dinheiro.
Estudar no exterior por meio de intercâmbio
Na maioria dos casos de intercâmbio, a viagem é intermediada por agências. Por serem especializadas, elas podem dar grandes orientações para marinheiros de primeira viagem e garantir segurança para o estudante e para sua família.
Ajudar a escolher a melhor instituição, de acordo com o seu objetivo pessoal, proporcionar descontos e até dar aquela força caso ocorra algum imprevisto estão entre as atribuições das agências.
Enquanto você programa a parte técnica da viagem para estudar no exterior, prepare também sua mente para uma mudança bastante radical. Essa inclui ter que se virar sozinho na maior parte do tempo. Mesmo com auxílio de outras pessoas, no início, elas serão totalmente estranhas para você. Avalie prós e contras dessa situação.
Peça dicas a quem já foi para os mesmos destinos sobre o clima, comida, costumes e dicas da vida diária. Afinal, você não vai passar o tempo inteiro estudando. Se divertir, viver e conviver com uma nova realidade, faz parte do jogo.
Documentação necessária
Países como a Inglaterra, Nova Zelândia, África do Sul e Irlanda não exigem visto de permanência, caso você comprove que o seu objetivo é apenas estudar no exterior. Já se quiser ir para os Estados Unidos, Austrália e Canadá, mesmo para estudos, o documento é necessário.
Além disso, lembre-se de fazer um plano de assistência médica que, em alguns casos, pode ser parte significativa do orçamento. Se a grana está curta, a carteira internacional de estudante pode ser bastante útil, já que, em muitos países, ela proporciona descontos para uma boa variedade de atividades.
Considere uma viagem ao exterior como um bom período da vida e aproveite ao máximo a oportunidade que você irá ter.
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