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Ciência identifica que cérebro humano tem envelhecimento mais lento

Por Redação Doutíssima 08/04/2015

Se você é daqueles que temem o envelhecimento por conta da redução cognitiva do cérebro humano, uma boa notícia: pesquisadores britânicos descobriram que o cérebro envelhece sim, porém não da maneira como os especialistas acreditam. Isso acontece em escala mais gradual, e não tão intensa como se concluiu até o momento.

 

Envelhecimento do cérebro humano e a ciência

Os estudos feitos na Universidade de Cambrige, no Reino Unido, chefiados pelo Dr. Kamen Tsvetanov, mostraram que a ressonância magnética funcional (fMRI), usada para calcular o envelhecimento do cérebro humano tem uma margem de erros nos resultados.

cerebro humano

Alimentação saudável e exercícios podem manter o cérebro ativo. Foto: iStock, Getty Images

A fMRI se mostrou ser inadequada para medir o envelhecimento do cérebro quando as pesquisas descobriram que os valores que correspondem às mudanças vasculares – que acontecem com o decorrer dos anos – podem ser captados errados, o que pode ser interpretado como uma diferença neural em declínio.

A conclusão é que as diferenças captadas pela idade não conseguem considerar as atividades neurais e se baseiam na atividade vascular.

Esse novo estudo não descarta os feitos sobre envelhecimento do cérebro humano até o momento. Eles podem complementar as pesquisas para que a calibração do equipamento de ressonância seja feita a ponto de captar os dados que realmente importam corretamente para sabermos a idade funcional do cérebro.

Os cuidados com o cérebro humano

Não é porque o cérebro envelhece em um ritmo mais lento do que pensávamos que ele não tem um déficit das funções. A máquina que comanda todas as funções do corpo precisa de manutenção para que a vida útil seja produtiva e saudável.

1. Cuide da alimentação

Grande parte das doenças podem ser evitadas – ou mesmo curadas – apenas se houver um cuidado maior na escolha dos alimentos. A partir disso, manter o corpo longe do sobrepeso é uma atitude que pode evitar também o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e a hipertensão.

Essas enfermidades aumentam o risco de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a terceira doença que mais mata no mundo, atrás do câncer e do infarto cardíaco. No Brasil, é a primeira, contabilizando cerca de 100 mil mortes por ano.

2. Seja feliz

Cerca de 5% da população apresenta um quadro de depressão. A prática de atividades físicas, estimulantes para o cérebro humano, sobretudo a que ativa os neurotransmissores, pode ajudar a diminuir essa estatística. Uma pessoa deprimida está mais suscetível a doenças cardíacas e vasculares.

Para manter o cérebro ativo, vale qualquer atividade: pintura, dança, passeios ao ar livre, artesanatos, escrever ou simplesmente ouvir músicas que despertem sentimentos prazerosos. Os hormônios liberados nessas atividades melhoram o humor e ajudam a preservar as conexões neurais.

 

3. Jogue

Segundo o Dr. Antonio De Salles, neurocirurgião do Hospital do Coração de São Paulo, videogame não é apenas uma atividade para crianças e jovens adultos.

 

Esse entretenimento pode ativar o cérebro tanto quanto um jogo de xadrez por apresentar desafios intelectuais. “Em contrapartida, o isolamento pode favorecer a queda de funções cerebrais e a depressão”, explica.

 

Que tal, então, cuidar melhor do seu cérebro?

 

 

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