Se você é mulher e tem estria no peito, deve saber que, assim como as celulites, essas marcas podem gerar um grande incômodo quando aparecem. Para algumas mulheres, elas representam um mal a ser combatido para melhorar a estética.
Democráticas, surgem nos mais diversos lugares do corpo. Embora seja mais frequente que elas estejam localizadas nas pernas, glúteos e barriga, não é difícil encontrar uma estria no peito. Na verdade, é mais comum do que se pensa.
Como surgem as estrias?
Segundo definição da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as estrias nada mais são do que cicatrizes atróficas. Ou seja, são formadas quando existe perda de estruturas da pele, como é o caso da fibra elástica e do colágeno.
Isso acontece, principalmente, no processo de aumento e diminuição do volume do corpo. Fatores genéticos e o uso prolongado de corticoides também podem influenciar.
Saiba como evitar estria no peito
Prevenir o surgimento de estria no peito ainda é a melhor forma para não ter que lidar com elas depois. Por isso, confira três dicas do cirurgião plástico Eduardo Furlani em seu blog para evitar que as estrias incomodem:
1. Use sutiã com alta sustentação nas alças
Se você possui seios grandes, esse cuidado deve ser redobrado. Isso evita que, ao fazer movimentos bruscos ou intensos, ocorra ruptura nas fibras elásticas.
2. Hidrate a pele
A hidratação dos seios pode ser feita a partir de produtos naturais ou industrializados, desde que ocorra de forma frequente, sempre que possível. Dessa forma, as marcas são suavizadas e, principalmente, até mesmo outros rompimentos são evitados.
3. Cuidado com o “efeito sanfona”
Ao engordar ou emagrecer rapidamente, você favorece o estiramento da pele e aumenta as chances de estria no peito e no resto do corpo.
Hora de tratar a estria no peito
Além de prevenir, também é possível amenizar estrias que já surgiram. Não esqueça, no entanto, que isso não significa dizer que a pele vai voltar ao que era antes. As lesões existentes apenas podem ser amenizadas, principalmente as que já se formaram há mais tempo.
Para isso, o primeiro passo é saber o que a tonalidade de cada estria diz sobre ela. Aquelas que ficam entre os tons de rosa e vermelho são as mais recentes e, por consequência, as mais fáceis de cuidar.
Já as estrias brancas, são mais antigas. Elas adquirem esse tom porque as células localizadas na região da cicatriz já estão mortas. Nessa fase, eliminá-las é quase impossível, embora o tratamento certo possa fazer com que ela não se destaque na pele.
Além do uso de hidratantes, são diversos os tratamentos disponíveis no mercado. Duas possibilidades bastante utilizadas são o laser e o preenchimento com colágeno.
Outra opção é a remoção cirúrgica. No caso específico de estria no peito, Eduardo explica que as mamoplastias (redução de mama e prótese de silicone), por exemplo, retiram estrias localizadas principalmente na parte inferior do peito, ao mesmo tempo que removem o excesso de pele e de flacidez.
Vale lembrar, no entanto, que costuma se tratar apenas de uma questão estética. “Elas diminuem a resistência da pele, mas não causam problemas em condições normais”, explica o cirurgião plástico. Por isso, antes de uma intervenção cirúrgica, é necessário avaliar todas as possibilidades com o seu médico.
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