Clínica Geral

Colecistite: conheça as causas e os sintomas dessa doença

Por Redação Doutíssima 04/06/2015

Talvez você já tenha ouvido falar em colecistite. Essa condição nada mais é do que uma inflamação da vesícula. É muito comum encontrar manchetes de famosos que passaram por procedimentos em razão de apresentá-la.

 

O cantor Luciano Camargo, por exemplo, passou recentemente por uma cirurgia para a retirada da vesícula, assim como o técnico de futebol Joel Santana e o ator Ney Latorraca. Mas você sabe quais são as causas e os sintomas dessa doença? Veja a seguir.

colecistite

Perda de peso gradual pode evitar ocorrência de inflamação na vesícula biliar. Foto: iStock, Getty Images

O que é a inflamação na vesícula ou colecistite

A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar, um órgão pequeno que se localiza perto do fígado e desempenha um papel na digestão dos alimentos. O fluido chamado bile desloca-se da vesícula biliar para o intestino delgado.

Se esse fluido é bloqueado, acumula-se dentro da vesícula biliar, causando inchaço, dor e uma possível infecção. Dentre as causas da colecistite, encontram-se as seguintes:

1. Cálculos biliares

É possível que a inflamação seja o resultado de partículas duras que se desenvolvem em sua vesícula biliar, os chamados cálculos biliares. Isso ocorre em razão de desequilíbrio nas substâncias da bílis, como os sais biliares e o colesterol. Os cálculos podem bloquear o canal cístico e resultar em inflamação.

 

2. Tumor

Um tumor é capaz de impedir que a bile seja drenada para fora da vesícula biliar adequadamente, causando o acúmulo de bílis que pode levar à inflamação.

3. Cicatrizes

Quando presentes nas vias biliares, é possível que causem bloqueios e desencadeiem o problema.

 

Sintomas, diagnóstico e tratamento da colecistite

Os sintomas dessa condição costumam desenvolver-se de forma rápida – em questão de, no máximo, poucas horas. Eles incluem dor no abdômen, geralmente pior no lado direito, abaixo das costelas, que tende a piorar com a respiração profunda. Além disso, é possível aparecer uma sensação de enjoo e vômito e a elevação da temperatura corporal.

 

Segundo um estudo da Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), publicado em 2009, a ultrassonografia é comumente usada para o diagnóstico, sendo um exame de muita importância.

É um teste indolor, que usa ondas sonoras para digitalizar a imagem da região do abdômen. A ultrassonografia consegue detectar cálculos biliares e também se a parede da vesícula biliar está mais grossa.

 

Caso haja imprecisão no diagnóstico com a realização desse exame, outros estudos mais detalhados podem ser feitos.

 

Para remover a vesícula biliar, geralmente passa-se por uma cirurgia. A operação é muitas vezes feita dentro de poucos dias, e diferentes técnicas podem ser empregadas. É o médico quem estabelece qual a mais apropriada, avaliando uma série de fatores.

 

Vale lembrar que quem ainda não removeu sua vesícula biliar possui mais chances de crises de colecistite no futuro. É por isso que o tratamento usual é a remoção desse órgão.

 

Você pode reduzir o risco de colecistite ao perder peso lentamente – a perda de peso rápida aumenta o risco de cálculos biliares. Além disso, dietas ricas em gordura e pobres em fibras também incrementam o risco de cálculos biliares.

 

Vale lembrar que os cálculos biliares são uma das principais causas do problema. Para prevenir seu aparecimento, dê preferência a uma dieta rica em frutas, legumes e grãos integrais.

 

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