Neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neural e neuronal, é um termo usado por neurocientistas e outros estudiosos do cérebro humano para se referir à capacidade do órgão em se modificar em qualquer idade. É como uma flexibilidade que ajuda a desenvolver melhores maneiras de guardar as informações e distribuir estímulos.
Entenda melhor a neuroplasticidade
A matéria do cérebro é capaz de encolher ou aumentar e, mais do que isso, de desfazer conexões e fazer novas. Isso caracteriza a neuroplasticidade. São as mudanças anatômicas entre as conexões dos neurônios.
Quando você aprende uma coisa nova, como um novo passo de dança, novas conexões neurais se formam. O mesmo acontece quando uma parte do cérebro é danificada e não pode mais atender as necessidades do corpo. Nesse caso, o órgão religa “os fios” com outras partes que assumem uma nova função.
Essa possibilidade incrível de se reconectar e se adaptar a novas informações é a plasticidade neural. E ela não acontece apenas quando o organismo precisa de uma nova maneira de transmitir informações. Com exercícios e estímulos certos, é possível fazer isso conscientemente.
Neuroplasticidade para emagrecer
Se mudar as conexões cerebrais pode transformar como o seu cérebro reage em diversas situações, a neuroplasticidade pode ser usada para mudar a sua relação com a comida, podendo até auxiliar no tratamento contra transtornos alimentares.
Mas até quem não tem nenhum tipo de distúrbio e quer perder alguns quilos pode mudar a relação com atividade, saúde e alimentação através da mudança de padrões mentais, ativando a neuroplasticidade.
Cyro Masci, médico, psiquiatra e clínico geral comenta, em um artigo, que o cérebro de quem quer emagrecer também pode ser exercitado para auxiliar na perda de peso. Uma das atividades propostas é, durante o processo de emagrecimento, voltar-se para filmes, livros e programas de TV de comédia. Isso porque a risada produz substâncias benéficas para o corpo.
Evitar a tensão ajuda também, já que quando o corpo entra em estado de alerta, produz cortisol, elemento que dificulta a perda dos quilos extras. Criar experiências de realização, de modo geral, é bastante positivo no processo. Envolva-se em aprender algo novo que você deseja, transforme isso em um momento de contentamento e aproveite as pequenas vitórias.
Atividades físicas que contribuem para o equilíbrio mental têm efeitos positivos. Envolva-se com dança, yoga, pilates ou esportes que precisam de concentração e equilíbrio para estimular a neuroplasticidade.
Por último, o médico recomenda algo que comprovadamente funciona: tenha apoio. Não é preciso se envolver em grupos de emagrecimento, mas mantenha um círculo social positivo.
Evite os relacionamentos tóxicos e invista seu tempo em atividades com pessoas que fazem com que você se sinta bem no seu momento atual e que, ao mesmo tempo, apoiam a sua decisão de emagrecer. Dar e receber afeto, compreensão e conforto faz com que as pessoas se sintam mais seguras e completas.
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