Dica do Nutricionista

É fã de prato feito? Veja como optar por uma versão saudável

Por Redação Doutíssima 19/08/2015

Por causa da correria do dia a dia, muitas pessoas precisam almoçar fora de casa. Assim, acabam optando pelo famoso prato feito, que geralmente é sinônimo de alimentos feitos de um jeito nada saudável. Saber como essa refeição é preparada é essencial para ficar de olho na saúde e manter o seu bem-estar.

 

O que tem no prato feito?

Em média, entre 500 e 650 calorias fazem parte de um prato feito, segundo Ricardo Zanuto, graduado em Nutrição e Educação Física e doutor em Fisiologia Humana e Biofísica pela Universidade de São Paulo (USP). Mas o valor calórico pode variar mais conforme o preparo da refeição.

prato feito

Para deixar a refeição menos calórica, deixar as frituras de lado é uma ótima opção. Foto: Shutterstock

Geralmente, o prato feito é composto por arroz, feijão, um pedaço de filé de frango ou bife de carne de gado e salada de alface e tomate. Se você é do tipo que está comendo a versão que acompanha batatas e ovo frito, já sabe que esses dois precisam sair da sua alimentação diária.

Quem já deixa as frituras de lado, pode reduzir ainda mais a ingestão calória. Ricardo recomenda não temperar a salada com azeite e pedir uma porção reduzida para emagrecer a refeição, já que a quantidade de comida no prato é maior do que a necessidade do organismo.

Sucos industrializados e refrigerantes também devem ficar fora do almoço, seja com prato feito ou não. Além de muito calóricos, não apresentam nutrientes e são cheios de açúcar.

Prato feito tem muitos nutrientes

Arroz, feijão, um tipo de carne e salada: uma combinação tão simples e que é cheia de benefícios para a saúde.

O especialista afirma que o arroz é rico em vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio e ferro. O feijão também é rico no último mineral, além da proteína vegetal e das fibras.

“Se o arroz for integral, os benefícios são ainda maiores”, afirma o nutricionista. Ele menciona uma pesquisa realizada pela Universidade de Tufts, dos Estados Unidos, que revelou que quem consome três ou mais porções de cereais diariamente, e não abusa dos refinados, tem até 10% menos gordura visceral. Esse grão ainda é rico em fibras e aumenta a saciedade.

Outro estudo citado pelo nutricionista e educador físico revela que quem consome arroz regularmente, principalmente o integral, tem 34% menos risco de sofrer de pressão alta e 27% menos chances de ter aumento da circunferência abdominal.

Além da dupla dinâmica de carboidratos do prato feito, as carnes são fontes de proteínas e oferecem aminoácidos essenciais ao organismo.

“Essas substâncias atuam na construção e manutenção dos músculos (massa magra), formação de hormônios, anticorpos, tecidos, e fornecem energia para o corpo, regulam diversos processos metabólicos, entre outros benefícios”, informa Ricardo.

Na salada, o tomate é rico em licopeno, que é um antioxidante que neutraliza radicais livres e estimula o sistema imunológico. “Ele também é rico em vitaminas A, C, potássio, sódio, magnésio e cálcio” afirma.

Por último, a alface tem pouquíssimas calorias e é rica em fibras, importantes para a digestão. Ela ainda tem vitamina K, que é necessária para a formação do tecido ósseo.

 

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