Desde o nascimento é preciso estar atento aos sentidos do bebê. Diversos exames ajudam os pais a identificar se as crianças nascem com algum problema de visão ou de audição, por exemplo. Se seu filho precisa de óculos infantil, veja como facilitar o uso e quais os cuidados necessários.
Óculos infantil: indicação de uso
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a nossa visão se desenvolve durante a infância e alcança a maturidade por volta dos 5 anos de idade. É importante que os pais acompanhem o desenvolver cognitivo dos filhos para perceber qualquer alteração ou comportamento diferente.
Nesse caso, as consultas oftalmológicas são essenciais para diagnosticar sintomas, os quais são: vesguice ou estrabismo, dor de cabeça ou mal-estar durante ou após realizar um esforço visual (como ler, desenhar ou escrever), franzir a testa ao olhar para longe ou perto, aproximar objetos dos olhos e desinteresse por atividades que exijam boa visão ou leitura.
É durante o início da vida escolar que fica evidente a presença de problemas como miopia, astigmatismo e hipermetropia. Segundo o conselho, muitas vezes, o desinteresse pelas aulas e a dificuldade no aprendizado estão associadas aos problemas de visão.
A entidade destaca que os óculos de grau somente poderão ser receitados pelo oftalmologista da criança, além de ser necessária uma verificação após serem produzidos. Confira 5 dicas para deixar o uso do acessório mais confortável para o pequeno.
1. Dê preferência a armações de acrílico. Além de mais resistentes, devem estar adaptadas e confortáveis ao rosto da criança. Não podem apertar no nariz ou as orelhas.
2. Para que os óculos não caiam, prefira hastes que se prendem atrás da orelha.
3. Escolha lentes de acrílico, pois são mais leves. Mesmo que o grau seja elevado, peça lentes especiais que deixam os óculos com aparência leve e fina.
4. Troque o modelo somente quando a armação estiver torta ou se as lentes estiverem riscadas ou quebradas.
5. Para limpar óculos infantil, use água, sabão e um pano limpo que não solte fiapos.
Problemas de visão em crianças
Para identificar a presença ou possível desenvolvimento de alguma doença oftalmológica, é necessário o acompanhamento pré-natal também. A rubéola e a toxoplasmose, por exemplo, podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança.
Qualquer alteração ocular ao nascimento, como a catarata congênita e o glaucoma congênito, pode prejudicar o desenvolvimento da visão do bebê. Por isso, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia criou o teste do reflexo vermelho, também chamado de “teste do olhinho”, realizado ainda na maternidade.
Por meio do procedimento, é possível detectar doenças e falhas na visão do bebê. De acordo com a entidade, o processo é simples, rápido e indolor. O exame consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando a luz ilumina o olho da criança.
Quando o infravermelho não se apresenta, é sinal de que o eixo óptico está com algum obstáculo na entrada e saída de luz pela pupila. Desde 2010, o pagamento do “teste do olhinho” é obrigatório para todos planos de saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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