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Repelentes naturais: veja como se prevenir dos mosquitos

Por Redação Fortíssima 30/12/2015

Desde que o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foi apontado como principal suspeita para os casos de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste do Brasil, o cuidado com gestantes e mulheres que desejam engravidar aumentou. Como evitar que o inseto se prolifere e atinja as mães? Os repelentes naturais, por exemplo, podem ajudar na prevenção.

Veja como proteger a casa e sua pele do mosquito transmissor do vírus.

repelentes naturais shutterstock doutíssima

Repelentes naturais, como a vela de citronela, ajudam a afastar os mosquitos. Foto: Shutterstock

Repelentes naturais e medidas preventivas

Além das opções encontradas em supermercados e farmácias, é possível recorrer aos repelentes naturais para afastar os mosquitos. As velas de citronela, por exemplo, são feitas a partir de uma planta aromática não tóxica e conhecida pela ação contra insetos devido ao seu aroma cítrico e forte.

O óleo de eucalipto, assim como o cravo da índia, também são ingredientes da natureza que espantam os visitantes indesejados. Distribua pela casa as velas e frascos com as misturas dos óleos para proteger o ambiente.

Para afastar os mosquitos diretamente de sua pele, é preciso recorrer ao repelente em creme no máximo três vezes ao dia em todo o corpo. Sempre que estiver molhado ou suar muito, reaplique. Concentre o produto principalmente nas pernas e braços.

Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o repelente não deve ser aplicado em roupas. Se você usar qualquer outro produto sob a pele, espere secar e passe o repelente 15 minutos depois. Evite a área dos olhos, nariz e boca e lave as mãos após o uso. Não é indicado dormir com o produto sob a pele.

Mesmo com os repelentes naturais ou fabricados, é possível adotar outras medidas preventivas contra os mosquitos. Instale pequenas telas nas janelas e não deixe as portas de casa abertas pela manhã e à tarde para evitar que os insetos entrem no ambiente.

Verifique seus vasos de plantas, retire o excesso de água dos recipientes e não acumule garrafas, copos e pneus no pátio. Mesmo que esteja calor, use roupas que cubram o máximo possível do corpo, como calças e camisas de manga longa. Aposte em tecidos leves para evitar o contato do mosquito com a pele.

Zika, chikungunya e dengue: entenda a situação do Brasil

Desde janeiro, foram identificados mais de 1,5 milhão de casos de dengue no País, um aumento de 176% em comparação ao ano passado, quando foram registrados 555,4 mil casos.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 200 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto de dengue, febre chikungunya e zika. Todos têm em comum o transmissor: o mosquito Aedes aegypti.

Entenda a seguir o que cada doença causa no organismo.

  • Dengue

Os sintomas iniciam com febre acima de 38,5°C, com quatro a sete dias de duração. Em seguida, surgem manchas na pele a partir do quarto dia de infecção. A dengue causa dores musculares e sangramento, mas é raro que ocorra inchaço nas articulações.

  • Chikungunya

Por dois a três dias a febre é alta, com 50% de chances de aparecer manchas na pele entre o segundo e quinto dia. A doença causa dor forte nas articulações, o vírus avança na região e causa inflamações acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.

  • Zika

Pessoas infectadas pelo zika vírus não manifestam febre, mas a partir do primeiro ou segundo dia apresentam manchas na pele. Podem adquirir conjuntivite, mas não sangram como na dengue.

Além disso, gestantes atingidas pelo vírus correm o risco de dar à luz a crianças com microcefalia. A característica principal da malformação é que o cérebro e crânio do feto não se desenvolvem de maneira adequada. O bebê apresenta um perímetro cefálico menor que os 33 centímetros considerados normais.

A condição traz risco de morte, assim como dificuldades psicomotoras, no andar e no falar, e cognitivas, como o retardo mental. Até novembro deste ano, foram identificados 739 casos suspeitos de bebês com microcefalia no Brasil, sendo que quase 500 se concentravam em Pernambuco.

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