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Compartilhamento de carros é tendência nas grandes cidades

Por Redação Fortíssima 23/02/2016

A mobilidade urbana no Brasil é desafiadora. Além do trânsito intenso, os motoristas ainda precisam enfrentar o preço alto da gasolina e as taxas de manutenção dos carros. Não é à toa que o mercado automobilístico sofreu baixa de 21% no volume de vendas em 2015. Diante desse cenário, o carsharing se apresenta como alternativa atraente.

Originário da língua inglesa, o termo é utilizado para referenciar a prática do compartilhamento de carros. A ideia é simples e já começam a brotar plataformas com o objetivo de aproximar pessoas que têm veículos daquelas com interesse em alugar. Tudo para diminuir o número de automóveis nas ruas.

Compartilhamento de carros: como funciona?

Através do modelo de carsharing, o cliente pode alugar o carro e pagar de acordo com o número de horas em que utilizou o veículo. É uma alternativa para quem precisa do automóvel para uso rápido, em momentos específicos. Mas o sistema é diferente do convencional: não há intervenção de nenhum agente da empresa no processo.

Para utilizar o carro, basta fazer uma reserva pelo celular e buscar o veículo escolhido. Outro ponto positivo é que os carros já estão devidamente abastecidos. Mas depois, é claro, a ideia é que você devolva o automóvel do mesmo jeito. Além disso, o sistema permite que você escolha desde os populares até modelos mais luxuosos.

Os valores de aluguel costumam variar entre R$ 5 e R$ 50 a hora. Se você está desconfiado e acha que a prática só funciona em países desenvolvidos, saiba que algumas pesquisas sugerem o contrário.

Um estudo divulgado em dezembro pela organização WRI Ross Center for Sustainable Cities aponta que a tendência do compartilhamento está em plena ascensão nas cidades em desenvolvimento. Ao final de 2015, 22 novas operadoras de carsharing foram introduzidas em países emergentes como Brasil, China, Índia, México, Malásia, África do Sul e Turquia.

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Carsharing é alternativa prática em favor do meio ambiente e de cidades mais agradáveis. Foto: iStock, Getty Images

As vantagens do carsharing

Estima-se que, em média, um veículo alugado pode substituir cerca de 15 a 20 carros em circulação. Atualmente, a frota de automóveis nas grandes metrópoles é expressiva: só em São Paulo, são cerca de 5,7 milhões de veículos. Curitiba também já bateu a marca de 1,4 milhão de carros. O resultado são rodovias superlotadas.

Os defensores do carsharing, portanto, indicam que a prática torna as cidades menos caóticas e mais agradáveis. Há também o apelo ambiental: dividir o carro com outros usuários reduz a emissão de poluentes na atmosfera.

De acordo com um inventário publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, só em 2012 os veículos de passeio foram responsáveis por por 47% das emissões de monóxido de carbono no Brasil.

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