A derme do recém-nascido é muito fina e frágil, o que acaba facilitando o aparecimento de bolhas ou feridas quando o corpo é exposto ao calor, substâncias químicas, traumatismos ou inflamações. Ou seja, vale ficar atento às principais causas doenças de pele em bebês. Tudo para evitar complicações desnecessárias e o desconforto da criança.
Vale lembrar que, especialmente nos primeiros meses de vida, a pele requer cuidados redobrados, com limpezas diárias e uso de produtos específicos, que já possuem substâncias que higienizam sem agredir a cútis sensível dos pequenos.
Principais causas das doenças de pele em bebês
A pele dos bebês tem menos fibras elásticas e colágenas, aumentando as chances de penetração de substâncias tóxicas ou bactérias. Por isso é tão comum o desenvolvimento, mesmo para crianças saudáveis, de algum tipo de alergia ou irritação nos primeiros dias de vida, que geralmente desaparecem de forma natural.
Entre as principais doenças de pele em bebês está a dermatite das fraldas, seborreica ou de contato, a icterícia fisiológica, a miliária, conhecida como brotoeja, e a hiperplasia sebácea. Mas essas não são as únicas.
A dermatite seborreica é um tipo de caspa que surge na cabeça do bebê sem agressividade, mas pode evoluir e se espalhar para outras regiões do corpo e desaparecer ao longo dos meses, apenas com a limpeza diária.
Já a assadura, também classificada como um tipo de dermatite, aparece nos locais que entram em contato, sendo chamada de dermatite das fraldas. O problema é resultado da irritação da pele causada pela amônia da urina, juntamente com bactérias e fungos presentes na região.
Outro caso comum de doenças de pele em bebês é devido ao uso de produtos de higiene que provocam alergia, como talcos, hidratantes e sabonetes com perfume e que não têm pH neutro.
A icterícia fisiológica, conhecida popularmente como amarelão, é o problema mais frequentes entre os recém-nascidos. A pele vai ficando amarelada logo nos primeiros dias de vida e se espalha para o corpo, pelo tórax, abdômen, pernas e olhos. Geralmente, o problema desaparece até a primeira ou segunda semana de vida.
Sabe aquelas pequenas bolhas avermelhadas que surgem pelo corpo? São as chamadas brotoejas, que ocorrem devido à dificuldade do organismo em expelir o suor pelas glândulas sudoríparas.
Entre as doenças de pele em bebês também está a hiperplasia sebácea, caracterizada pelo surgimento de bolinhas bem pequenas e esbranquiçadas na região do nariz. Elas também somem com facilidade e em poucas semanas.
Como tratar as doenças de pele em bebês
Na maioria dos casos, as doenças de pele em bebês não são graves e nem devem ser motivo de preocupação. Muitas delas desaparecem sozinhas, apenas com a limpeza diária da criança, como é o caso da dermatite seborreica.
Já para tratar e evitar as assaduras, é indicado manter a criança sempre seca, trocando as fraldas mesmo quando estiver com pouca umidade. Usar pomadas contra assadura e evitar alimentos ácidos também ajuda.
A prevenção das brotoejas pode ser feita mantendo a pele do bebê arejada, vestindo-o com roupas leves e secando as regiões úmidas do corpo. Em todos os casos, é importante sempre ficar atento e procurar um médico pediatra ao notar qualquer alteração que traga incômodo ao bebê.
E aí, aprendeu a cuidar das principais doenças de pele em bebês? Deixe o seu comentário aqui na página. Também aproveite para conhecer e interagir no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!