A hiperidrose é condição que atrapalha a qualidade de vida e bem-estar dos afetados. Esse problema é caracterizado pela produção anormal de suor em diferentes regiões do corpo ao mesmo tempo. É possível ter as axilas, palmas das mãos, virilha e diversas outras partes encharcadas sem motivo aparente.
A pessoa afetada pela condição apresenta glândulas sudoríparas hiperfuncionantes. Ou seja, que não param de trabalhar em nenhum momento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os pacientes com hiperidrose podem suar em repouso e em momentos de raiva, nervosismo ou medo.
Hiperidrose suas causas
Essa condição pode ser desencadeada por fatores emocionais, hereditários ou por algumas doenças. Existem dois tipos: a hiperidrose focal e secundária generalizada. A primeira costuma surgir durante a adolescência e é vista em aproximadamente 3% da população. Os locais mais afetados são pés, axilas, cabeça, mãos e rosto.
O segundo tipo é causado por doenças ou efeito colateral de remédio. Essa transpiração, ao contrário da vista nos casos de hiperidrose focal, é generalizada e ocorre em regiões do corpo que não costumam apresentar focos de suor. Os afetados por esse problema ainda podem transpirar durante sono.
Diagnóstico da hiperidrose
O diagnóstico é garantido por meio de dois exames. O teste de amido-iodo, segundo a SBD, consiste na aplicação de uma solução de iodo na região que costuma apresentar o suor. Após alguns minutos, a mistura da substância com o líquido natural do organismo resultará em tonalidade azul escura. A mancha será do tamanho da hiperidrose.
A outra técnica para o diagnóstico é chamada de papel de teste. Uma película é colocada sobre a região por alguns minutos. Após o tempo determinado pelo dermatologista que está cuidando do caso, o material é colocado sobre uma balança e peso. Quanto maior a quantidade de suor, pior o caso de hiperidrose.
Tratamentos mais indicados
A escolha do método depende da causa e extensão do problema. Condições simples e pouco complicadas podem ser atenuadas com o uso de antitranspirantes. Esses produtos controlam a liberação do suor. As drogas anticolinérgicas são indicadas para o controle do estímulo das glândulas que produzem a transpiração. É uma técnica pouco usada.
A iontoforese, de acordo com a SBD, é procedimento que utiliza a eletricidade para desligar o funcionamento das glândulas. Esse método é mais utilizado nas transpirações nos pés e mãos. Outra dica é a toxina botulínica tipo A. Ela é injetada na região e bloqueia o funcionamento dos nervos que estimulam a produção de suor.
Por último, a simpatectomia torácica endoscópica. Essa técnica é indicada em casos graves. É um procedimento cirúrgico considerado pouco invasivo e é utilizado para desligar os sinais que aceleram o trabalho das glândulas sudoríparas.
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