Todos os alimentos contêm nutrientes. Mas alguns deles contêm ainda mais. Esses são chamados de superalimentos e podem oferecer diversos benefícios à saúde de quem os ingere.
Grãos e sementes, como a chia, estão entre os superalimentos de maior destaque. Foto: Shutterstock
Mitos e verdades sobre os superalimentos
Você sabe realmente como é que esse tipo de alimento se difere dos outros? A nomenclatura é de uso comum, já que não existe nenhuma definição científica para definir se um alimento é “super” ou não. Assim, muitos produtos são definidos como superalimentos sem grande clareza da razão de seus poderes especiais. Por isso, vamos descobrir um pouco mais sobre eles.
Os antioxidantes são um mito?
Os antioxidantes são substâncias que reduzem os danos às células causados por moléculas instáveis chamadas radicais livres. Entre os antioxidantes, encontram-se o betacaroteno, o licopeno, o selênio e as vitaminas A, C e E. Estas substâncias encontram-se naturalmente em frutas e vegetais, bem como em outros alimentos, tais como nas frutas secas, na carne e no peixe.
Porém é atribuído aos antioxidantes o poder de prevenir uma série de problemas de saúde, incluindo o câncer. Além disso, os superalimentos que possuem antioxidantes podem ser a chave da longevidade.
Mas, apesar de pesquisas indicarem que os antioxidantes podem reduzir o crescimento de células cancerosas, estes resultados são baseados apenas em estudos laboratoriais envolvendo células ou animais.
E isso porque os estudos realizados em seres humanos não confirmaram este efeito. Além disso, uma revisão científica não encontrou nenhuma evidência de que os superalimentos recheados de antioxidantes possam prolongar a vida
Consumo exagerado dos superalimentos pode ser prejudicial
A especialista em nutrição inglesa, Petronella Ravenshea, revelou para a revista americana Vogue que alguns superalimentos podem ter efeitos não desejados no nosso organismo. O ingrediente principal do famoso suco verde, e que é classificado como um dos melhores superalimentos, a couve, quando consumida de modo cru, pode interferir na função da tireoide.
Outro exemplo são as sementes de chia, que da mesma forma são qualificadas como sendo superalimentos: é que apesar de serem uma excelente fonte de ômega-3, elas também são ricas em fitatos, que são compostos que podem inibir a absorção de certos minerais por parte do organismo.
Justamente por esses motivos que os nutricionistas indicam que não devemos tratar os estes alimentos como se eles fossem uma fórmula mágica: não precisamos apenas de um ou de outro nutriente para a manutenção da saúde.
O grande segredo está em uma dieta rica e bem diversificada, repleta de muitas frutas e inúmeros vegetais, para que assim nosso organismo possa receber todas as vitaminas e os minerais de que ele precisa para funcionar de forma correta e adequada.
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