Alimentação infantil

Obesidade infantil no Brasil atinge índices preocupantes. Saiba mais!

Por Redação Doutíssima 17/08/2014

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), aproximadamente 15% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade apresentam o problema da obesidade.

Sobrepeso e obesidade infantil no Brasil

Além disso, um terço dos pequenos nessa faixa etária, embora não tenham atingido o nível de obesidade, encontram-se com sobrepeso se consideradas as taxas definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Não é preciso muito esforço para saber o porque da preocupação com a obesidade infantil no Brasil.

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Alimentos industrializados e fast foods entre os vilões da obesidade infantil. Foto: Shutterstock

Existem diferentes causas que podem explicar esse aumento dos índices de obesidade infantil no Brasil. Os especialistas indicam algumas delas, tais como as modificações nos padrões de alimentação no país, a diminuição da prática de exercícios físicos, e a adoção de hábitos diferentes na hora das refeições, como fazê-las em frente à televisão, por exemplo.

Os vilões da obesidade infantil no Brasil

Grande vilão da obesidade infantil no Brasil, assim como no mundo, o aumento do consumo de calorias se dá principalmente em razão de alimentos industrializados, ofertados em abundância nos supermercados e em outros locais. Por isso que é muito importante você ter cuidado com o que o seu filho compra na cantina do colégio, ou então com aquilo que ele anda pedindo no supermercado.

Quem estuda o problema garante, também, que a publicidade ostensiva e sedutora apresentada às crianças também é uma das grandes culpadas pela obesidade infantil no Brasil. Sugerem que deveria haver uma regulação nesse particular – algo que sofre imensa resistência por parte das grandes redes alimentícias.

Por fim, a falta de informação sobre o problema é um dos fatores que contribuem para os altos índices de obesidade infantil no Brasil. E isso porque leva os pais a procurarem especialistas quando o problema já está “consumado” – ou seja, quando o filho já apresenta indícios de obesidade – e não quando ainda pode ser prevenido.

Como prevenir o problema

– Ao fazer compras, seja firme e deixe claro que é você quem irá decidir os produtos que irão para o carrinho e que serão consumidos em casa. Inclua mais frutas e verduras, e menos produtos industrializados ou açucarados. Acostume seus filhos a comerem frutas ou tomar iogurtes ao invés de apelar para os doces, desde pequenos.

– Por mais que você tenha controle, não encha sua casa com guloseimas e bolachas. É o velho ditado: aquele que evita a ocasião evita o perigo.

– Mas você pode ser flexível e não precisa evitar totalmente os doces. Esse radicalismo é desnecessário, já que na medida certa esse tipo de alimento não traz prejuízos.

– Tome um bom café da manhã, e faça várias refeições ao longo do dia.

– Ao fazer o lanche do seu filho para a escola – sempre melhor do que dar dinheiro e deixá-lo escolher na cantina -, opte por laticínios ou frutas, ao invés de doces industrializados, como as famosas bolachinhas recheadas ou com cobertura.

– Cuide com os refrigerantes nas refeições. Além de engordar, eles causam sensação de saciedade por curto período de tempo, o que faz com que a criança esteja satisfeita apenas de modo aparente.

Faça exercícios físicos regularmente, inclusive com as crianças. Vale até mesmo dar uma caminhada na quadra. Além disso, estimule seu filho a brincar ao ar livre e permanecer ativo, reduzindo as horas de videogame, computador e televisão.

 

 

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