A disritmia cerebral é caracterizada pela alteração no ritmo e intensidade das ondas elétricas cerebrais. Psiquiatricamente chamada de epilepsia, esta patologia apresenta um conjunto de sintomas capazes de alterar a consciência e a conduta dos pacientes.
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Alteração do ritmo de ondas cerebrais é conhecida pela população como epilepsia. Foto: iStock, Getty Images
Os transtornos podem ser das emoções, do sentimento, da conduta, entre outros. A convulsão, sintoma mais conhecido da doença é apenas um dentro de um contexto amplo.
A alteração atinge de 4% a 6% da população mundial e vem sendo diagnosticada com mais frequência nos últimos anos. Os pesquisadores ainda não conseguiram relacionar o aumento da incidência a novos comportamentos ou devido à evolução da medicina diagnóstica.
Sintomas da disritmia cerebral
Os sintomas da disritmia cerebral costuma aparecer a partir dos dois anos de idade. É possível, no entanto, que o médico ou a família só os identifiquem depois desta idade, o que pode prejudicar o desenvolvimento neurológico da criança.
Pessoas sem qualquer sintoma neurológico também podem desenvolver a alteração de uma hora para outra, sem causa aparente. Adolescentes e jovens entre 14 e 30 anos estão entre o grupo mais afetado pela doença.
Uma pessoa só é diagnosticada com disritmia cerebral quando apresenta uma crise ou, como é popularmente conhecido, ataque epilético. Esse ataque pode vir acompanhado de uma crise de enxaqueca, dores fortes no olho, dificuldade para ver ou dupla visão, ardência na boca ou no rosto, desmaios, tremulação no corpo e convulsões.
Fique atento às crises de disritmia cerebral
Pessoas que têm ataques de disritmia cerebral apresentam convulsões, desmaio rápido ou demorado. Debater-se e babar antes ou durante a crise são sintomas de um ataque.
Alguns pacientes sofrem de transtorno de consciência súbita, ou seja, a crise acontece e a pessoa parece estar dormindo, quando na verdade está desmaiada. Esses casos exigem alerta máximo, pois o paciente pode ir a óbito, devido à interrupção da freqüência cerebral.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de epilepsia pode ser feito após exame clínico e análise de exames neurológicos de angiografia e de tomografia computadorizada. O tratamento pode ser feito com médico neurologista ou psiquiatra.
Não há cura para doença, mas ela pode ser controlada e o paciente ter uma vida de qualidade e com poucas restrições.
O tratamento é feito basicamente com medicamentos, que evitam as descargas cerebrais irregulares, e terapia comportamental. Os remédios são de ação forte e exigem cuidados especiais.
O início do tratamento, em alguns casos, pode ter indicação de ser feito em hospital, para controle de possíveis efeitos colaterais.
Veja como proceder durante um ataque de epilepsia:
1. Cuidado
Deixe a pessoa deitada de costas e retire os objetos com que ela possa se machucar.
2. Babando
Caso ela esteja babando, vire a cabeça para o lado.
3. Mordidas
Coloque um pano ou lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua.
4. Queixo
Levante o queixo para facilitar a entrada do ar.
5. Tapas
Não dê tapas nem jogue água nem tente a segurar.
6. Samu
Em caso de dúvidas, ligue para o 192, o número do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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