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Sintomas de enxaqueca: aprenda a identificar e tratar

Por Redação Doutíssima 20/03/2015

Você sabe identificar os sintomas de enxaqueca e conhece os tratamentos disponíveis? Caso sua resposta seja negativa, está na hora de conhecê-los. Afinal, você pode estar sofrendo com um problema de saúde bastante comum e que pode tornar prejudicar bastante a sua rotina.

 

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a enxaqueca atinge aproximadamente 20% da população mundial. No Brasil, 30 milhões de pessoas têm enxaqueca, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

 

Conhecer os sintomas de enxaqueca também é importante porque ela não é simplesmente mais uma dor de cabeça. Pesquisas realizadas pela OMS identificam a existência de mais de 150 tipos de cefaleia, e a enxaqueca ocupa uma posição bastante preocupante em um dos rankings da entidade, sendo a quarta colocada quando o assunto são as doenças crônicas mais incapacitantes do mundo.

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Mais forte que a cefaleia, a enxaqueca nem sempre recebe tratamento adequado. Foto: iStock, Getty Images

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca diferencia-se de outras dores de cabeça pela soma de dois importantes fatores: é uma doença hereditária e crônica. Pode aparecer em qualquer idade, embora seja mais comum em pessoas de 10 a 30 anos.

 

Ela se manifesta quando há liberação desequilibrada de serotonina, o analgésico natural do organismo que é produzido no cérebro. Verificado esse desequilíbrio, alteram-se os padrões de contratação e dilatação das artérias, resultando em dor. Não é considerada uma doença grave, mas é preciso ter atenção.

 

De acordo com um estudo divulgado pela Universidade de Copenhague, da Dinamarca, quem sofre de enxaqueca tem maiores chances de desenvolver lesões cerebrais, anormalidades na massa branca e alterações no volume cerebral.

Dependendo do tipo de enxaqueca, os estudiosos concluíram que o risco pode ser até 68% maior do que em pessoas que não apresentam o problema.

 

Principais sintomas de enxaqueca

Especialistas identificam que a enxaqueca se apresenta como uma cefaleia que atinge apenas um dos lados da cabeça, de intensidade moderada a forte e forma latejante. Os episódios de enxaqueca normalmente duram de 4 a  72 horas, e eles efetivamente “derrubam” a pessoa – se ela fizer esforço físico, sentirá um agravamento da dor.

 

Além desses clássicos sintomas de enxaqueca, algumas pessoas apresentam outros sinais específicos. É comum que tenham sensibilidade à luz, a cheiros e ao barulho, ou então apresentem náuseas ou vômitos.

 

Há, ainda, a enxaqueca com aura, que é quando, além de todos os sintomas acima, a pessoa apresenta perda da visão ou visão embaçada, fraqueza ou dormência e dificuldades para falar.

 

É possível evitar os sintomas da enxaqueca?

Diversas pesquisas indicam que certos hábitos podem ser gatilhos para crises de enxaqueca. Como a doença não tem cura, essa é a melhor maneira de administrá-la.

 

Quem dorme mal à noite ou passa longos períodos em jejum possui maior propensão a desenvolver crises. Do mesmo modo, alterações nos hormônios e estresse são alguns fatores que podem deflagrar episódios.

 

Além disso, é importante ter cuidados com a alimentação. De acordo com o Instituto de Medicina Biomolecular (IMEBI), pessoas que sofrem com enxaqueca devem evitar comer queijos ou chocolates, por exemplo, além de moderar o consumo de café.

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Consumo de café deve ser controlado por quem tem crises de enxaqueca. Foto: iStock, Getty Images

Tratamento da enxaqueca

Se você estiver apresentando os sintomas de enxaqueca, o ideal é buscar um médico, que poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso. A enxaqueca não tem cura, mas é possível administrá-la. Com o tempo, seus sintomas podem desaparecer por completo.

 

O tratamento é feito com uma série de medicamentos, como neuromoduladores e antidepressivos. Além disso, o médico irá identificar fatores que, no seu caso, deflagram as crises, explicando como contorná-los.

 

 

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