Motivação

Pai dá a dica: eu desconto as desobediências da mesada deles

Por Redação Doutíssima 29/11/2013

Se você dá mesada aos seus filhos, você vai gostar de conhecer a história dessa família. Vitor Yamada, de Cacoal, em Rondônia, resolveu descontar as desobediências da mesada dos filhos. Os cofrinhos dos filhos dele, Giullia e Vitinho, ficam mais vazios conforme forgem às regras estabelecidas pelo pai. Perceba que o controle é rigoroso: Yamada anota todas as “infrações” em uma tabela, postada por ele no seu Facebook no dia 7 de outubro. Até agora, já foram quase 43 mil compartilhamentos.

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Deixaram os pratos na mesa, esqueceram a porta da geladeira aberta ou não usaram óculos? Menos R$ 0,50. Sem cinto de segurança no carro? Desconto de R$0,75. Pularam no sofá ou comeram na sala de TV? Perdem R$0,25. As punições mais severas são para ofensas e xingamentos, que custam R$2 e desobediências, no valor de R$3. No fim do mês de setembro, os R$50 de Giullia foram reduzidos a R$43,25, e os de Vitinho, mais desobediente, a R$30,50.

Girl putting money into piggy bank

Achou a técnica de Yamada um tanto exagerada? Confira dicas de como dar mesada ao seu filho.

  • Se seu filho for pequeno, use um cofrinho, de preferência transparente. Ver o dinheiro aumentando e ouvir o som das moedas estimula o interesse e o aprendizado das crianças.
  • Para crianças até 12 anos, o mais indicado é o pagamento semanal. Depois disso a mesada pode ser instaurada para que elas aprendam a controlar por 30 dias as suas despesas.
  • Incentive seu filho a fazer uma lista de prioridades para os gastos mensais.
  • Defina um dia para pagar a mesada e respeite a data e a quantia para que ele possa planejar os gastos.
  • Alterações nos valores não devem ser constantes. À medida que a criança cresce, dá para aumentá-los, mas o valor deve ser proporcional ao orçamento da família.
  • Acompanhe, na medida do possível, o que está sendo feito com o dinheiro para poder orientá-lo.

 

Mesadas iguais para filhos de idades diferentes: certo ou errado?

Se um filho for adolescente e o outro tiver 5 anos, por exemplo, o mais velho vai, com certeza, precisar de mais dinheiro. Mas se a diferença de idade entre eles for pequena, o valor deve ser igual, pois as necessidades são mais ou menos as mesmas. Para Fabio Gallo Garcia, professor de finanças das faculdades PUC e Getúlio Vargas (SP), é preciso levar em conta o meio social em que a criança está inserida para estipular uma quantia justa. E se o dinheiro de um deles acabar antes do previsto? Depois de estabelecida a quantia, ninguém deve receber mais até a próxima data de pagamento. Isto vai ensiná-los a controlar os gastos.