Existem diferentes formas de fobia alimentar, como casos em que a criança é muito seletiva, come pouco ou ainda se recusa a comer qualquer tipo de alimento. As causas também são variadas e vão desde uma maneira de chamar a atenção até problemas mais sérios, relacionados a alguma doença.
Não é à toa que estabelecer uma rotina de alimentação adequada para os pequenos é fundamental, oferecendo refeições completas e nutritivas. Também vale ficar atento a qualquer sinal de rejeição, buscando corrigir a origem do problema e garantir a saúde da criança.
Entenda o que é fobia alimentar
A recusa a alguns tipos de alimentos é normal durante a infância, principalmente opções como frutas, legumes e vegetais. Mas quando essa rejeição vai além de uma simples preferência e influi no crescimento e ganho de peso, você pode estar diante de um caso de fobia alimentar.
Muitas vezes, o problema tem causas emocionais e surge como protesto devido a alguma mudança na rotina, como uma nova escola ou ausência de algum familiar. O importante é observar se realmente existe uma demonstração de medo ou desconforto na hora da refeição, e se isso está prejudicando a saúde e o desenvolvimento da criança.
Como lidar e tratar o problema
O primeiro passo é buscar ajuda profissional e identificar o tipo de fobia alimentar que a criança está apresentando, para então tomar as providências necessárias e tratar o que está causando o problema.
Uma situação comum é a chamada criança seletiva, que escolhe apenas alguns alimentos e apresenta nojo e repulsa para outros, o que pode levar a deficiência de minerais, vitaminas ou nutrientes.
Os pais devem promover um equilíbrio, introduzindo novos alimentos de acordo com a vontade da criança, mas sem obrigá-la, apenas tentando conversar e incentivar. A fobia alimentar também pode se apresentar através da falta de apetite, fazendo a criança comer pouco.
Caso ela não esteja perdendo peso e continue se desenvolvendo normalmente, não há com o que se preocupar, pois o nível de saciedade varia para cada criança. Outro caso são crianças que se alimentam mal. Elas podem até comer bastante, mas consomem os alimentos errados, aumentando os riscos de obesidade e diabetes.
Nesse caso, os pais precisam criar uma rotina alimentar para evitar que o filho coma a toda hora e de forma impulsiva, oferecendo refeições mais nutritivas e em menores quantidades. Quando, por outro lado, a criança não come nada, ela deve ser acompanhada por um profissional que avalie o que está causando a recusa.
Se não tratada, a fobia pode trazer riscos de desnutrição, anemia e prejuízos ao crescimento. O último caso de recusa é a carência afetiva. A criança passa a comer menos para chamar a atenção, o que é comum quando está passando por mudanças. É preciso ter ainda mais calma e ser carinhoso, explicando e conversando sobre a nova situação.
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