O surto de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti teve um aumento significativo nos últimos anos. Depois da dengue e da febre chikungunya, é a vez da população conviver com a presença e os sintomas do zika vírus. Mas você sabe identificar quais são eles? Isso pode fazer toda a diferença para um diagnóstico rápido.
Quais os sintomas do zika?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o zika foi identificado pela primeira vez na África, em 1952. Mas foi apenas recentemente que o Brasil e a América do Sul, de modo geral, passaram a conviver com a doença.
Ainda de acordo a OMS, na maioria das vezes a doença é assintomática – apenas uma em cada quatro pessoas revelam sinais dela. Ainda assim, vale ficar atento e aprender a identificar o quadro.
Os sintomas do zika vírus mais comuns se assemelham bastante com os da dengue. Eles incluem erupções de pele, febre, artralgia, dor de cabeça, mialgia, conjuntivite e mal-estar generalizado. O tratamento mais comum inclui indicação de bastante repouso e ingestão de líquidos, além da prescrição de medicamentos para dor e febre.
Como esse vírus é transmitido através de mosquitos infectados, a melhor forma de se prevenir é usar repelente e ficar atento às áreas pelas quais você passa ou visita. Atualmente, ainda não existe vacina para combater o vírus.
Segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, é possível ainda a transmissão do zika através de relações sexuais. O órgão alerta apenas que não há dados muito aprofundados sobre esse risco, salientando que pesquisas nesse campo estão em desenvolvimento.
Gestantes devem ficar atentas
Não há dúvida que uma das maiores preocupações causadas pelo zika vírus diz respeito à ligação com a microcefalia. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde no início de março, desde outubro de 2015 já foram confirmados 745 casos no país.
Essa relação foi confirmada em diversos estudos, o primeiro deles realizado pela Fundação Oswaldo Cruz. Os pesquisadores testaram urina e sangue de 88 mulheres, sendo que mais de 80% delas tiveram resultado positivo para o zika.
Elas estavam em vários estágios da gestação e os cientistas passaram a acompanhar a gravidez a partir de então. Houve diagnóstico de problemas em 29% dos fetos – dentre os quais a microcefalia. Com esses dados, eles foram capazes ainda de estabelecer o período mais perigoso de contaminação.
Segundo o levantamento, o primeiro trimestre de gravidez é o mais preocupante. Vale alertar, porém, que os problemas podem se manifestar em qualquer fase da gestação. Além disso, é importante saber que diversos outros estudos vêm sendo conduzidos para determinar outras possíveis complicações.
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