Se os espirros incomodam e a criança reclama dos sintomas desconfortáveis, a vacina contra rinite pode ser a solução ideal. Ela consiste na mistura de proteínas em extratos que promovem a produção de anticorpos específicos para os ácaros, pólen de plantas e pelos de animais.
O tratamento é chamado de imunoterapia. Quem explica é Hélio Miguel Simão, médico imunologista e membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).”É indicado para pacientes com rinite do tipo alérgica comprovada, com exames realizados na pele ou no sangue”, diz.
Mas vale ressaltar que o método, apesar de muito efetivo, pode não trazer bons resultados para qualquer pessoa. É o caso de paciente com outros tipos de rinite, como as causadas por mudanças de temperatura, cheiros fortes, fumaça de cigarro e poluição, por exemplo.
Vacina contra rinite e seus detalhes
Simão considera esse tratamento como o mais próximo da cura. “É uma medida terapêutica que melhora significativamente os sintomas como coriza, obstrução, espirros e prurido nasal”, comenta. A vacina contra rinite é indicada quando não houve sucesso com medicamentos preventivos e mudanças de hábitos.
Devem ser feitos reforços sublinguais ou subcutâneos a cada cinco anos e o paciente que irá receber a dosagem deve estar atento aos riscos. Afinal, conforme lembra o médico, podem ocorrer reações leves de alergia como urticária, tosse, falta de ar, inchaço ou quadros graves e raros, a exemplo da reação anafilática.
É indispensável contar com o conhecimento e a experiência de um médico alergologista. Diversos exames e testes devem ser feitos para identificar os principais desencadeadores dos sintomas desconfortáveis. A vacina contra rinite é um método mais agressivo e que deve ser selecionado apenas em casos mais severos de alergia.
Controle os sintomas
O primeiro passo para o controle das crises de rinite é a identificação do tipo de alergia do paciente – ele pode apresentar mais de um. O método escolhido costuma ser específico para o controle dos desencadeadores dos traços.
“Se o paciente apresenta alergia ao pólen de gramíneas, ele deve fazer um tratamento com antialérgicos no período da primavera”, alerta. Aqueles que possuem alergia aos ácaros, por sua vez, devem evitar o contato com poeira.
Retirar tapetes, cortinas, carpetes, objetos que acumulam pó, capas para colchões e travesseiros são medidas essenciais. Ou seja, é preciso focar em medidas preventivas. Medicamentos como sprays nasais e antialérgicos podem ser utilizados durante as crises, mas não garantem sucesso completo isoladamente. Invista no controle da doença.
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