Janeiro chegou marcado por taxas, impostos, contas, ajustes e muita esperança. Depositamos nas poupanças dos sonhos de um ano melhor a maior quantidade de esperança que conseguimos acumular, além de rezarmos muito para que, apesar de gastá-la, ela nunca termine!
É assim todo janeiro: o sonho é o combustível do ano que se inicia. E o transporte? Ela mesma, a esperança. Einstein já dizia que para aqueles que acreditam na sua força interior, não existem sonhos impossíveis.
O verbo sonhar deveria ser sempre utilizado com os verbos projetar, trabalhar, persistir, incluir, desejar. Afinal, sozinho ele não tem função ou sentido, e muito menos paga nossas contas. Se para ser livre é necessário ser responsável, podemos dizer que para sonhar é preciso ser corajoso, já que para sonhos possíveis precisamos ter poder interno, aparar arestas, (re)construir um caminho, desejar e trabalhar muito.
Com o passar dos meses, parece que precisamos reabastecer nosso combustível. Quando o carro (esperança) é bem cuidado, ele resiste bem à estrada dos 12 meses até chegar em um posto em que o combustível (sonho) é precioso. Assim é o janeiro: lugar de reabastecer nossos sonhos, projetos, força interior e desejo de uma estrada produtiva, feliz, saudável e acolhedora.
Estamos, portanto, no tempo da esperança e da credibilidade. Bem vindo seja este mês, nosso janeiro querido, com todos os impostos do mundo! O importante é não desanimar, já que desistir de um sonho é “demitir” a esperança. Abaixo o desemprego e um feliz 2014!
Kelly Montoaneli é psicanalista e acredita na esperança.