Você sabe como ajudar as vítimas de ataques epiléticos? A epilepsia é uma doença caracterizada por episódios periódicos e transitórios de alterações no estado da consciência, os quais podem estar associados a movimentos convulsivos e à perda dos sentidos. Ou seja, você pode se deparar com ataques epiléticos e saber reagir a eles é importante ação de primeiros socorros.
Sintomas de ataques epiléticos
Dentre os diversos tipos de ataques epiléticos, é bastante comum haver a perda súbita de consciência, o que provoca a queda desamparada do doente. Após o episódio, todos os músculos do corpo sofrem um espasmo, seguido de rigidez, que dura entre 10 e 20 segundos.
Os ataques epiléticos são seguidos por um período de convulsões com uma duração de dois a três minutos. Durante a crise provocada por ataques epiléticos, a vítima pode também morder a língua, espumar pela boca e urinar espontaneamente.
Os ataques epiléticos duram poucos minutos, de modo geral, mas a vítima pode permanecer inconsciente durante um período que pode prolongar-se por até meia hora.
Em alguns casos de ataques epiléticos, há um período de sonolência com desorientação ao acordar, dores de cabeça e tontura, que pode persistir durante alguns dias. Nem sempre o indivíduo tem consciência do que aconteceu e, por isso, é importante dispersar as pessoas em volta para permitir a circulação de ar e a recuperação do epilético sem criar constrangimentos a ele.
De forma geral, um epilético que conhece a sua doença deve possuir um cartão informando a sua condição especial, contendo ainda os dados sobre o medicamento usado, o telefone do médico ou familiar que deve ser chamado e, até mesmo, o que fazer em caso de crise convulsiva.
Este cuidado é importante quando ele sofre ataques epiléticos, pois quem estiver próximo conseguirá auxiliá-lo de melhor forma.
Como ajudar em ataques epiléticos
Para ajudar a pessoa que está sofrendo com ataques epiléticos, é preciso estar atento a algumas recomendações de primeiros socorros. Confira:
1. Ao se deparar com ataques epiléticos, tente apenas deslocar uma vítima se ela estiver em perigo, como numa rua movimentada. Limite a sua interferência e não tente restringir os movimentos da vítima;
2. Dê espaço à vítima e afaste os objetos nos quais ela possa se bater;
3. Tente segurar a vítima prestes a cair e a ampare até o chão, a deixando de preferência sobre algo macio embaixo da cabeça. Desaperte-lhe o colarinho, gravata ou colares, se for necessário e possível;
4. Confira se a vítima possui algum cartão com informações de emergência;
5. Não introduza nada entre os dentes da vítima, pois poderá lhe causar lesões;
6. Dê algo para a vítima beber somente quanto ela estiver plenamente consciente e controlada;
7. Passadas as convulsões, coloque a vítima com o corpo virado de lado;
8. Não a deixe sozinha até recuperar-se completamente;
9. Recomenda-se chamar um médico ou uma ambulância se ocorrer alguma lesão, ou se as convulsões prosseguirem por mais de três minutos, bem como se a vítima sofrer uma sucessão de ataques epiléticos enquanto estiver inconsciente.
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