A deficiência mental é uma redução da capacidade intelectual, abaixo dos padrões que são considerados normais para a idade da criança. A pessoa com deficiência na maioria das vezes apresenta dificuldades para aprender, entender, se comunicar, realizar tarefas cotidianas e interagir com o meio em que vivem.
Não se deve confundir deficiência mental com doença mental, a pessoa com deficiência mental pode tomar decisões sobre sua vida e está ciente de tudo o que a cerca, o doente mental tem seu discernimento comprometido, a doença interfere no comportamento das pessoas, pois lesam outras áreas celebrais, como a concentração e o humor como as pessoas com esquizofrenias, transtornos obsessivos compulsivos, transtorno bipolar, entre outros.
Na deficiência mental, o desenvolvimento das pessoas é limitado e na doença mental, as funções existem, mas estão comprometidas por condições psíquicas anormais.
Diagnóstico
Embora a maioria dos casos seja possível identificar nas crianças pequenas, a grande maioria das crianças só são percebidas quando começam a frequenta a escola. O diagnóstico precoce é fundamental para que a criança tenha uma qualidade de vida melhor e para que tenha resultados mais eficientes no tratamento.
Causas
A deficiência mental pode ter várias causas, entre as principais estão os: fatores genéticos, perinatais que são ocorridos durante a gestação e o parto e pós-natais. O diagnóstico correto dos fatores causais no momento do nascimento pode não só amenizar os sintomas mas até mesmo evitar o dano cerebral.
Um exemple da causa genética é o portador de Síndrome de Down.
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Quem pode ser considerado deficiente mental?
Pessoas com QI inferior á 70 e cujo os sintomas tenham aparecido antes dos 18 anos. pessoas que tem dificuldades em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, que necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.
Graus de deficiência mental
Profunda:
- Grandes problemas de comunicação com o meio;
- São dependentes dos outros em quase todas as funções e atividades, pois suas dificuldades físicas e intelectuais são gravíssimos;
Grave:
- Necessitam de proteção e ajuda para atividades diárias;
- Apresentam muitos problemas psicomotores;
- Precisa de ajuda para comunicar-se.
Moderada:
- São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e social;
- Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral;
- Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo;
Leve:
- Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
- A sua aprendizagem é mais lenta, mas podem permanecer em classes comuns embora precisem de um acompanhamento especial;
- Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar no mundo em que vive;
- Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras;
- Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social.
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Tratamento
O portador da doença deve ter acompanhamento de profissionais fisioterapeutas, da terapia ocupacional, do fonoaudiólogo, do psicólogo, do pedagogo, entre outros. Assim será possível amenizar problema.
Fontes: ASL, Info Escola e Wikipédia