Quem nunca ouviu alguma história sobre alguém que foi arrancar o dente e o dentista não conseguiu ou fez muita força, suou e tremia para arrancar o dente. Parecia que ia “arrancar meu queixo”. Quando isso acontece, normalmente está ligado a ela, a hipercementose.
Por essas e outras que o raio-x se torna a cada dia mais obrigatório antes e depois (pelo menos antes, em casos que se torna difícil tirar a radiografia depois) de se arrancar um dente. Entendo que isso eleva os custos e aumenta o tempo de tratamento mas facilita bastante o planejamento e a execução de cirurgias como exodontias.
A hipercementose não pode ser vista por você, em casa. Somente o seu dentista pode fazer a radiografia e diagnosticar essa alteração.
A hipercementose pode ser definida como:
“É a deposição não neoplásica de cemento excessivo, contínuo com o cemento radicular normal”. Não entendeu nada? Podemos dizer que a hipercementose é quando, por algum motivo que vamos descobrir já já, o osso em volta da raiz se ” gruda” com a raiz dos dentes, formando uma junção do osso da mandíbula ou da maxila com a raiz do dente.
O que causa a hipercementose?
– Trauma oclusal anormal.
– Inflamações bucais ao redor do local.
– Dentes sem antagonistas que é o dente oposto a ele.
– Doença de Paget.
– Febre reumática.
– Acromegalia e gigantismo pituitário.
– Artrite.
– Bócio da tireóide.
– Calcinose.
Realmente o principal problema da Hipercementose diz respeito ao momento de extração dentária e em menor escala, em tratamentos endodônticos ou parendodônticos. É um problema localizado e sem grandes agravantes, com fatores de caráter fisiológico e potencialmente estável.
Então temos que entender que hoje em dia a cirurgia de exodontia ou extração dentária é bastante simples e facilmente executada, na maioria dos casos. Mas não podemos esquecer que se trata de uma cirurgia e com isso, precisa ser levada a sério e seguir certos protocolos que dão uma grande margem de sucesso e ausência de infecções.