A quinoa, também conhecida como “comida de astronauta” por ser a base dos cardápios da NASA em viagens espaciais, vem conquistando cada vez mais adeptos, devido aos seus benefícios para a saúde. No Ano Internacional da Quinoa, organizado pela ONU, vários especialistas se reuniram no Congresso científico sobre Quinoa, realizado em La Paz, Bolívia, decidiram criar a Associação Científica do Grão de Ouro, com o objetivo de envolver produtores e pesquisadores na área para disseminar informações sobre o cereal e incentivar novas descobertas sobre seus benefícios à saúde.
Através de uma análise comparativa, comprovou-se que uma dieta baseada no cereal fracionado aumenta significativamente a digestão de gorduras e carboidratos. A mesma experiência demonstrou a alta qualidade de suas proteínas para o consumo humano. Ela se destaca em detrimento de outros cereais, pois possui o dobro de proteínas que um cereal tradicional. A quinoa contém também gorduras “boas”, responsáveis por reduzir o colesterol “ruim” no sangue, além de conter carboidratos como amido, minerais como cálcio e fósforo e vitaminas B, C e E e seu teor de ferro é mais elevado.
A quantidade de proteínas da quinoa não é equivalente ao de uma carne vermelha, por exemplo, porém sua qualidade protéica é muito alta, pois contém oito aminoácidos essenciais para o ser humano. Ela é rica em fibras e não contém glútens, sendo ideal para todos os tipos de dietas.
Estudos científicos recentes apontaram que a quinoa apresenta também uma grande quantidade de uma substância química chamada fitoestrógeno, o que pode ajudar a prevenir doenças como osteoporose, o câncer de mama, doenças cardíacas e distúrbios femininos ocasionados pela queda da produção de estrógeno durante a menopausa.
Porém, devido ao aumento da demanda, está ocorrendo uma grande intensificação da plantação e estudos estão sendo feitos para evitar a erosão do solo. A demanda internacional vem aumentando cada vez mais e entre os países que têm um grande consumo de quinoa estão: França, Estados Unidos e Canadá.
Fonte: Ciclo Vivo
