Quando falamos da face do paciente, falamos em harmonia ou em proporção, que podem ser medidas ou são apenas vistas e apreciadas ou depreciadas. E nesse ponto, precisamos esquecer um pouco a posição de dentes e nos concentrar em linhas e ângulos formados pelas estruturas que compõe a face como: Lábios, Nariz, Olhos e ossos da face. Tudo isso para que você entenda melhor a harmonia da face.
Depois que já entendemos a face padrão I e II, já podemos começar a reconhecer mais um padrão considerado errado da face, com alterações em crescimento ósseo, repercutindo na face.
Quais as características do padrão III?
– Convexidade facial apresenta-se reduzida, resultando em um perfil reto ou mais raramente côncavo devido à deficiência maxilar, ao prognatismo mandibular ou à associação de ambos. O rosto fica mais reto com um pronunciamento do queixo para frente.
– O terço médio da face tende a parecer deficiente mesmo que ele esteja normal, pois o excesso mandibular desloca para anterior o tecido mole da maxila, mascarando a leitura da projeção zigomática. Como o queixo é muito grande para frente e para baixo, ele faz com que o resto da face fique “puxado” não permitindo um correto assentamento do tecido nos ossos da face.
– O terço inferior da face tende ao aumento, principalmente no prognatismo, e a linha queixo-pescoço apresenta-se normal nos deficientes maxilares ou em excesso nos prognatas. Dando o aspecto de “queixudo”.
Esse caso já é um paciente que possui uma face um pouco menos estética e os erros no osso fazem com que o rosto do paciente mude muito.
Precisamos entender que essa alteração não prejudica somente a estética, assim como as outras alterações também, mas também prejudicam a função e isso vai provocar um desgaste dessas estruturas e consequentemente dores na face e necessidade de tratamento.
