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Conheça o aplicativo Lulu que avalia homens até sexualmente

Por Redação Doutíssima 03/12/2013

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Na era dos smartphones e tablets, já existe aplicativo para tudo. Mas quem acha que já viu de tudo, engana-se, pois o que pouca gente imaginava aconteceu: os criadores dessas plataformas inventaram o aplicativo Lulu, um serviço em que mulheres avaliam homens anonimamente.

 

O aplicativo passou os últimos dias entre os aplicativos mais baixados e os assuntos mais comentados nas redes sociais. Segundo a empresa responsável, a Luluvise, fundada em Londres e em processo de mudança para Nova York, o app já registrou mais de 5 milhões de visitas, 100 milhões de perfis visualizados e 1 milhão de avaliações.

 

O Brasil foi o primeiro país a receber uma versão local. Em passagem por São Paulo, a executiva-chefe da companhia e criadora do Lulu, a jamaicana Alexandra Chong, 32, disse que permitir às mulheres se vingarem de seus ex-namorados não é o objetivo principal do aplicativo. De acordo com Alexandra Chong, o produto foi criado “para que ele seja uma experiência muito mais positiva do que negativa. O Lulu é um lugar seguro para que as mulheres compartilhem informações e usem-nas para tomar decisões melhores. Nós amamos os homens.”

 

As avaliações, que vão desde à personalidade até ao desempenho sexual dos homens, são feitas por meio de um questionário e pela adição de características positivas ou negativas predefinidas em forma de hashtags, como #RespeitaAsMulheres e #ApaixonadoPelaEx.

 

Porém, uma delas não foi muito bem acolhida pelos usuários do aplicativo. A hashtag que fazia referência a pênis pequeno, #NãoFazNemCócegas, foi retirada pela empresa após reclamações.

 

“O Lulu não foi feito para ferir os sentimentos de ninguém. Contratamos revisores locais para a tradução, mas essa hashtag escapou”, afirma Alexandra. A expressão que representa a condição oposta (#TrêsPernas), porém, continua ativa.

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Como todo grande tiro de sucesso, o Lulu também acabou sendo alvo de ameaças de processo, como a do estudante de direito Felippo de Almeida Scolari, 28. “Meu perfil tinha informações sobre a minha intimidade disponíveis para qualquer um. Não gostei porque eu não autorizei que minha conta do Facebook estivesse ali”, diz.

 

Alexandra afirma que a empresa ainda não recebeu nenhuma notificação oficial. A criadora do aplicativo afirma que “o Lulu é provocativo, diferente, nunca foi feito antes. Demora um pouco para as pessoas se acostumarem e entenderem como ele funciona. Nós passamos muito tempo nos certificando de que estamos de acordo com as leis locais”.

 

A executiva-chefe da Luluvise não pretende criar uma versão masculina do aplicativo, mas não se incomoda se alguém resolver criar. “Dou todo apoio a quem quiser inovar e criar. Quando apresentamos o Lulu nos EUA, imediatamente ouvimos caras dizendo que lançariam um Lulu para homens na semana seguinte, no mês seguinte, e eles nunca chegaram.”

 

Segundo Alexandra, a versão atual do Lulu é apenas a fase inicial de um produto maior dirigido às mulheres, que abrangerá temas como beleza, saúde e carreira.

 

Confira como funciona o aplicativo!

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