Guia dos Dentes

Momento ciência: Carbapenêmicos na odontologia

Por Redação Doutíssima 13/12/2013

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Os carbapenêmicos estão dentro de uma classe ampla de antibióticos chamados de β-lactâmicos, estão sendo muito falados desde muito tempo, com a famosa penicilina e seus derivados, que possuem agente antibiótico, o núcleo β-lactâmico em sua estrutura molecular. É o mais usado grupo de antibióticos. Embora não seja antibiótico verdadeiro, o inibidor β-lactamase é muitas vezes incluído nesse grupo. Vamos pegar uma pequena classificação que a Wikipédia nos dá e em seguida ler um artigo bem resumido do portal da educação detalhando o que precisamos saber sobre nossos amigos carbapenêmicos.

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“Existem 4 sub-classes de beta-lactâmicos usados no tratamento de infecções:

– Os penicilínicos, que são os derivados semi-sintéticos da penicilina, como penicilina V, penicilina G, amoxicilina e ampicilina;

– Os cefalosporínicos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª gerações, sendo entre os betalactâmicos os que maior número de moléculas semi-sintéticas disponibilizam para tratamento, inclusive de infecções hospitalares e também comunitárias;

– Os carbapenêmicos como o Imipenem, o Meropenem, o Ertapenem e o Panipenem;

– O clavulanato, com mínimo espectro de atividade, mas usado como inativador de betalactamase, enzima produzida por bactérias para resistirem a ação dos antibióticos betalactâmicos.”

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Imipenem e Meropenem:

– Mecanismo de ação: Bactericida. Inibem a síntese de mucopeptídeo da parede bacteriana.

– Distribuição: Todos os tecidos e fluidos,

– Eliminação: Imipenem: Quando administrada com a cilastatina, 70% é recuperada na urina. Aproximadamente 20 a 30% do imipenen é inativado por hidrolização não específica.

– O Meropenem apresenta menor risco de indução de crises convulsivas, podendo se constituir numa boa droga para tratamento das infecções do sistema nervoso central

Cuidados:
– Devem ser usados com cautela nos pacientes com alergia a penicilina

– Pode comprometer os sistemas: renal, hepático e hematológico, necessitando boa monitorização.

– Deve ser usado com cautela em gestantes e em mulheres que amamentam

Toxicidade – Interações de drogas:
– In vitro o imipenen antagoniza a atividade antibacteriana das cefalosporinas e penicilinas.

-Cloranfenicol: pode antagonizar in vitro a atividade do imipenen.

Reações adversas:
– Hipersensibilidade: rash, febre, prurido, urticária

– Hematológicas: eosinofilia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia e trombocitose.

– Neurológicas: Convulsões, sonolência, encefalopatia, confusão, mioclonia. Estes efeitos são mais comuns em portadores de convulsões, tumores cerebrais e trauma craniano.

– Gastrointestinal: Náusea, vômitos e diarréia.

– Elevação da uréia e creatinina sérica em 2% dos pacientes.

– Elevação temporária das enzimas séricas.

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Não é obrigação dos pacientes conhecer um pouco os antibióticos e anti-inflamatórios que utilizamos com maior frequência mas não custa nada conhecer um pouco mais desses medicamentos que muito nos ajudam e com isso você vai poder verificar o que é melhor para você e até mesmo, ajudar seu dentista dando dicas de com qual você tem resultados melhores.