Guia dos Dentes

Resinas compostas: a mágica da odontologia restauradora

Por Redação Doutíssima 05/02/2014

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Senti muitas dúvidas dos nossos leitores com relação às ultimas publicações que falei sobre as resinas compostas e sua utilização em vários procedimentos na odontologia. Hoje vou me deter a falar sobre dois tipos principais de resinas e suas características para que você possa entender e aprofundar um pouco as informações sobre as características das resinas. Como precisava de algo mais teórico, vou aprofundar um pouca mais o assunto mas de uma forma que tanto os dentistas possam ler sem que nossos leitores que não fazem parte da odontologia fiquem perdidos. Vamos falar sobre as resinas compostas e a mágica que os dentistas podem fazer com elas.

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Quanto falo em material de restauração, falo em algo que vai “substituir um dente”. Precisa ser algo de grande resistência para poder aguentar forças como da mastigação, dos hábitos do paciente como de roer ou quebrar coisas com os dentes ou mesmo de pacientes que possuem problemas funcionais como atrição ou bruxismo. Estou comentando rápido sobre os assunto pois não fazem parte do foco da conversa de hoje e já falamos sobre cada um deles aqui no fortissima.com.br.

O que preciso deixar claro é que esse material restaurador precisa ter resistência específica de acordo com a parte da boca que ele é colocado. Os dentes da frente sofrem determinadas forças que são completamente diferentes das forças nos dentes de trás. Para isso, existe um tipo de resina composta para cada área e cada necessidade de força. É claro que, mesmo com a tecnologia atual, quando precisamos de algo mais estético, perdemos um pouco em resistência.

Além da questão resistência, precisamos lembrar que o dentista precisa do seu lado artístico para poder fazer uma bela restauração e para isso, quanto melhor a esculpibilidade e a facilidade em realizar o polimento, maior a facilidade de usar a resina composta e melhores os resultados.

Chegando nessa parte da conversa, voltamos a algo que acontece não somente na odontologia mas na vida como um todo, não existe uma resina que faça perfeitamente qualquer trabalho. Mas já temos tecnologia para trabalhar com qualquer estrutura dentária de forma a deixa perfeitamente natural. Resinas com várias matrizes e graus de transparência. São várias propriedades ópticas e físicas, próprias para a dentina ou para o esmalte. O dentista precisa, então de uma paleta de resinas, assim como o pintor. Com as várias resinas, o dentista poderá trabalhar de forma completa e as restaurações se dividirão em camadas precisas de cor dando uma característica policromática e natural ao novo dente artificial.

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Para entender melhor, vou explicar a divisão que temos das resinas:

– Temos as resinas compostas híbridas que também podem variar para as microhíbridas: São os soldados de trincheira, possuem o nome de híbridas por misturar partícula de carga de vidro e de sílica e isso vai gerar uma boa resistência tanto às microfraturas quanto à abrasão. Possuem uma grande variação de cores e podem ser utilizadas facilmente tanto para dentina quanto para esmalte mas sempre temos que ter em mente que esse tipo de resina é um pouco mais limitado nos critérios estéticos e seu polimento pode sumir um pouco mais rapidamente do que deveria.

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– Temos também as resinas microparticuladas que já vieram para tornar as restaurações mais estéticas e com polimento mais durável, com resultado muito bons em esmalte. Pode ser utilizada para os mais diversos tratamentos estéticos em dentes anteriores. Seu polimento pode ser tão perfeito que alguns comparam com a porcelana.

 

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O que temos em resinas compostas é algo surpreendente e extremamente estético e seguro para o paciente, sendo de fácil utilização pelo dentista. Em conversas posteriores vamos falar mais sobre outros tipos de resinas e possibilidades de utilização das mesmas.