O Modafinil, vendido como Provigil e Modiodal, é um medicamento que virou febre pois permite que muitas pessoas trabalhem durante mais horas com total eficiência. Seus consumidores garantem que o efeito do Modafinil é indiscutível, pois ele proporciona um aumento da capacidade de raciocínio, fornece energia ao corpo e permite ao individuo que ele durma normalmente quando parar de tomá-lo. Porém, como todo medicamento, o Modafinil apresenta efeitos colaterais. Apesar do baixo risco de dependência, o uso prolongado deste medicamento pode causar de perda de memória, irritabilidade e depressão. O Modafinil foi criado inicialmente para auxiliar no tratamento de um distúrbio do sono chamado narcolepsia, e só pode ser vendido sob prescrição médica.
O Modafinil foi recentemente lançado no Brasil, mas já é vendido, há alguns anos e com muito sucesso, nos Estados Unidos. Ele é principalmente utilizado por pessoas que precisam se adequar de forma rápida ao fuso horário de intensas viagens, ou por estudantes que necessitam estudar por várias horas, buscando um desempenho excepcional nas provas.
Modafinil: bom demais para ser verdade?
Entre os efeitos do Modafinil, o que mais impressiona, segundo estudos realizados com esta substância, é que ela pode manter os indivíduos acordados por até três dias dependendo da dose ingerida, aumentando suas capacidades de raciocínio e fornecendo-os energia – e tudo isso sem causar dependência. Parece bom demais para ser verdade, não é mesmo? Exatamente. Apesar de nenhum efeito colateral significativo ter sido descoberto, estudos ainda estão sendo realizados sobre esta nova droga. No Brasil, os especialistas se dividem quando se trata deste medicamento. Muitos médicos não indicam o Modafinil por ele ser um medicamento novo e, até o momento, com poucos estudos realizados. Porém, alguns médicos prescrevem seu uso apenas em casos de narcolepsia (doença do sono caracterizada por um acesso incontrolável e irresistível de dormir).
Segundo a Revista Época, há mais de 600 drogas para distúrbios neurológicos em desenvolvimento. Várias estarão prontas em alguns anos. E esses são apenas os remédios disponíveis hoje. Segundo uma recente pesquisa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, cientistas de diversos laboratórios estão trabalhando em mais de 600 drogas para distúrbios neurológicos. A maioria delas deverá ser reprovada pelos órgãos reguladores de saúde, mas é provável que muitas estejam em farmácias do mundo inteiro nos próximos anos. Cada uma dessas drogas mexe com algum dos processos químicos que regulam a atenção, a percepção, o aprendizado, a memória recente, a memória de fundo, a capacidade de tomar decisões, a linguagem. Espera-se que, com elas, pacientes com deficiências como Alzheimer, demência ou déficit de atenção consigam levar uma vida mais próxima do normal. Mas remédios desse tipo costumam atrair um mercado bem além do seu público-alvo original. “O uso das drogas psicoativas por indivíduos saudáveis vai se tornar um evento crescente em nossa vida”, disse o pesquisador Gabriel Horn, que liderou a pesquisa de Cambridge. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o Viagra e seus congêneres. Originalmente destinados a homens com problemas de ereção, tornaram-se rapidamente campeões de venda porque milhões de pessoas sem sintomas decidiram experimentá-los, seja para garantir o desempenho depois de uma balada, seja para incrementar a rotina com uma parceira.
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