Saúde Mental

Solidariedade: conheça os benefícios que ajudar os outros traz para você!

Por Redação Doutíssima 16/05/2014

Você já ajudou alguém nesta semana? Esta pergunta pode parecer estranha, mas serve para que você se questione até que ponto está sendo solidário. Talvez nem tenha se dado por conta, mas atos de solidariedade podem fazer muita diferença para as pessoas que lutam, por exemplo, contra o abuso de seus direitos.

Alguns estudos revelam que, após a pessoa promover uma atitude solidária, o cérebro libera a substância endorfina, o que acaba provocando a sensação de felicidade. Diz-se que o prazer de quem pratica um ato de solidariedade é sempre maior do que a gratidão de quem o recebe.

O prazer de quem é solidário é maior do que a gratidão de quem recebe o ato. Foto: Shutterstock

O prazer de quem é solidário é maior do que a gratidão de quem recebe o ato. Foto: Shutterstock

Realizar algum trabalho voluntário faz bem também ao coração e ao sistema imunológico, além de aumentar a expectativa de vida. Oportunidades para tanto não faltam: sempre há muito trabalho a fazer.

Solidariedade começa em casa

A solidariedade vem de berço, dizem especialistas. É desde criança que nossos pais e professores nos incitam a emprestar um brinquedo, a doar uma roupa, ou a ajudar nossos colegas nas tarefas escolares. Auxiliar o próximo deveria ser uma rotina na vida das pessoas. Além disso, a solidariedade tende a facilitar na superação dos mais difíceis obstáculos.

Quando se diz que a solidariedade começa em casa é por que a família tem papel fundamental na construção desse caráter. É necessário que, desde pequena, a criança observe a união dos pais e irmãos. Esse será seu primeiro modelo prático de solidariedade na própria família.

Ajude seu filho a ser solidário

Algumas dicas podem ajudar você a incentivar seu filho a ser solidário. Ensino-o a compartilhar as coisas, a começar por seus brinquedos. Diga a ele que as crianças têm que brincar juntas e, assim, aprender a emprestar aquilo que lhes pertence.

Também apoie iniciativas solidárias. Caso a escola esteja promovendo alguma ação solidária, estimule seu filho a participar e a se engajar. Acima de tudo, deixe claro que devemos fazer o bem de forma incondicional e sem esperar nada em troca.

Deixar a criança arrumar seus brinquedos, por exemplo, pode ser uma das iniciativas rumo ao aprendizado da solidariedade. Ela entenderá que cooperar com os pais ajuda a manter a casa em ordem e que, quando a gente se ajuda, todos saem ganhando.

Se você tem um filho solidário e o outro não, evite comparações. Respeite o modo de ser e agir de cada um. No entanto, observe a rotina da criança menos solidária e, ao notar qualquer atitude generosa dela, elogie. Mostre o quanto fazer o bem deixou a outra feliz e o bem-estar que ela própria sentiu.

Na escola

Já que falamos em escola, elas têm desenvolvidos projetos que abordam a solidariedade. A temática tem sido empregada em colégios de Norte a Sul do país. Os projetos são criados pelos próprios professores, tendo como objetivo o bem-estar do próximo.

A construção do conceito de solidariedade nas escolas acontece por meio do convívio social, dia após dia. Acredita-se que é durante o cotidiano que as crianças demonstram suas virtudes. No caso de uma briga entre alunos, o professor atua como mediador, promovendo o diálogo entre eles. Assim, ambos têm a chance de manifestar o que lhes incomoda no outro e aprendem a ser mais generosos.

 

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