Sabe-se há alguns anos que a frutose, o açúcar das frutas, é metabolizada no fígado, onde é transformada em gordura, em vez de energia. Estudos têm mostrado que a ingestão excessiva dessa substância eleva as taxas de produção de gordura em seres humanos, enquanto que o consumo do mesmo total de calorias em forma de glicose não tem resposta semelhante.
Frutose x Produção hormonal
De acordo com pesquisas, a frutose não estimula a produção de dois hormônios fundamentais, insulina e leptina, que participam da regulação a longo prazo do equilíbrio energético. Ao contrário da glicose, a frutose não causa a secreção de insulina pelo pâncreas.
Mas, afinal, o que a insulina faz? Ela influencia a regulação de gordura no corpo, inibindo a ingestão de alimento e intensificando o gasto energético. Quando essa substância está ausente, não há mecanismo para interromper o consumo de energia e, consequentemente, o ganho de peso e a obesidade podem ocorrer.
Já a leptina é uma proteína fabricada no tecido adiposo e funciona como um sinal circulante, no sentido de restringir a ingestão dos carboidratos, a produção de gordura e reforçando o gasto de energia. A insulina estimula a produção de leptina, desempenhando um papel muito importante nos depósitos de gordura do organismo.
Com a ingestão de frutose em demasia, essa cascata de reações é suprimida, promovendo um possível ganho de peso. Portanto, se você tem o costume de consumir frutas (e sucos) à vontade, saiba que emagrecer ou ganhar massa muscular pode ficar mais difícil.
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