Dica do Nutricionista

Somos o que comemos: entenda a importância da alimentação saudável

Por Redação Doutíssima 16/10/2015

A frase “somos o que comemos” é tão verdadeira que uma versão dela virou até nome de programa de televisão sobre reeducação alimentar. Hoje, 16 de outubro, é comemorado o Dia Mundial da Alimentação, data que reforça os efeitos das escolhas à mesa na saúde.

A data foi instituída em 1981 e os eventos que a envolvem são organizados pela FAO, a Organização das Nações Unidas para a Fome e Agricultura. Em 2015, as comemorações e eventos para discutir a eliminação da fome no mundo serão sediadas em Milão, na Itália.

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Boas decisões sobre o que comer promovem a qualidade de vida. Foto: iStock, Getty Images

 

Por que somos o que comemos?

Segundo a nutricionista Alice Bayer Monteiro, somos o que comemos porque as escolhas feitas em relação à alimentação trazem consequências. Equilíbrio, conhecimento e bom senso são essenciais na hora de decidir o que vai para a mesa e para o estômago.

A especialista diz que quando a alimentação é correta, com quantidades adequadas e escolhas bem feitas de carboidratos, proteínas e gorduras e rica em vitaminas e minerais, traz benefícios para a saúde. Boas decisões sobre o que comer promovem a qualidade de vida e reduzem o risco de desenvolver doenças.

Ao contrário, a alimentação não saudável – com excesso de açúcar, gorduras de má qualidade (principalmente a saturada), colesterol, carboidratos refinados e sal – representa sérios riscos de doenças. Entre elas estão obesidade, hipertensão arterial, alterações de triglicerídoes, síndrome metabólica, esteatose hepática, deficiências de vitaminas e minerais, câncer, diabetes, aterosclerose e problemas cardíacos e vasculares e no fígado.

Alimentação para ser saudável

Alice ensina que a primeira coisa que vem à cabeça quando fala-se de uma dieta com qualidade é alimentação natural. Buscar alimentos que estão presentes na natureza em vez de consumir produtos industrializados.

“Basear a dieta em saladas, legumes, cereais integrais, frutas, carnes leites e ovos”, recomenda a especialista. Para o consumo dos industrializados e refinados, como pães, bolachas, massas e muitos outros, é preciso ter moderação.

A alimentação saudável é um hábito que pode ser adquirido através de uma reeducação alimentar. Mas não pense que fazer boas escolhas sobre o que comer vai transformar você na pessoa que leva sua própria marmita de frango e legumes para eventos sociais onde a comida é menos natural.

Alice afirma que a dieta ou reeducação radicais não funcionam, que são difíceis de manter por um longo prazo e, por isso, têm data de validade. “O ideal é manter o dia a dia bem balanceado, sem excesso e com escolhas saudáveis para que em situações diferentes, eventos sociais, aniversários ou comemorações possa comer sem culpa”, explica.

Mas as ocasiões especiais devem ser realmente eventuais. A nutricionista diz que extrapolar todo o final de semana com doces, pizzas, lanches e frituras e voltar à alimentação saudável só na segunda-feira compromete a saúde. Para ela, é sempre preciso lembrar de duas palavrinhas mágicas: moderação e equilíbrio.

 

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